SCUM Manifesto

Por Valerie Solanas

Viver nesta sociedade significa, se tiver sorte, morrer de tédio; nada diz respeito às mulheres; então, àquelas dotadas de uma mente cívica, de sentido de responsabilidade e de busca por emoções, só resta uma possibilidade: derrubar o governo, eliminar o sistema monetário, instaurar a automatização completa e destruir o sexo masculino.

Hoje, é tecnicamente possível reproduzir a raça humana sem ajuda dos machos (e, aliás, sem ajuda das fêmeas) e produzir apenas fêmeas. É necessário começar a fazer isso desde já. Manter o sexo masculino não tem sequer o propósito duvidoso da reprodução. O macho é um acidente biológico: o gene Y (masculino) não é outra coisa mais que um gene X (feminino) incompleto, ou seja, possui uma série incompleta de cromossomos. Por outras palavras, o macho é uma fêmea incompleta, um aborto ambulante, abortado na fase de gene. Ser macho é ser deficiente; um deficiente com a sensibilidade limitada. A masculinidade é uma deficiência orgânica, uma doença; e os machos são aleijados emocionais.

O macho é um egocêntrico total, um prisioneiro de si mesmo incapaz de empatizar ou de identificar-se com os outros, incapaz de sentir amor, amizade, afeto ou ternura. É um elemento absolutamente isolado, inepto para relacionar-se com os outros, suas reações não são cerebrais, mas viscerais; sua inteligência só lhe serve como instrumento para satisfazer seus impulsos e suas necessidades. Não pode experimentar as paixões da mente, as interações mentais, somente lhe interessam suas próprias sensações físicas. É um morto vivo, uma excrescência insensível impossibilitada de dar, ou receber, prazer ou felicidade. Consequentemente, e no melhor dos casos, é o cúmulo do tédio, é apenas uma bolha inofensiva, pois somente quem é capaz de absorver-se nos outros possui encanto. Preso a meio caminho numa zona crepuscular entre os seres humanos e os macacos, sua posição é muito mais desvantajosa que a dos macacos: ao contrário destes, apresenta um conjunto de sentimentos negativos – ódio, ciúmes, desprezo, asco, culpa, vergonha, incerteza – e, o que é pior: tem plena consciência do que ele é e do que não é.

Apesar de ser totalmente físico, o macho não serve nem para reprodutor. Ainda que possua uma proficiência mecânica – e muito poucos homens a possuem – ele é, antes de tudo, incapaz de sensualidade, de prazer, de humor: se consegue experimentá-los, a culpa o devora, lhe devora a vergonha, o medo e a insegurança (sentimentos tão profundamente arraigados na natureza masculina que o mais transparente dos aprendizados só poderia minimizar). Em segundo lugar, a sensação física que ele alcança é próxima do nada. E finalmente, obcecado com a execução do ato, para sobressair-se, para realizar uma exibição estelar, um excelente trabalho de encanamento, ele nunca chega a harmonizar-se com sua parceira. Chamar um homem de animal é adulá-lo demais; ele é uma máquina, um vibrador ambulante. Muitas vezes se disse que os homens usam as mulheres. Usam-nas para quê? Certamente não é para sentir prazer.

Devorado pela culpa, pela vergonha, por temores e inseguranças, e apesar de ter, se ele tiver sorte, uma sensação física quase imperceptível, uma ideia fixa domina o macho: foder. Aceitará nadar em um rio de catarro, atravessará quilômetros afundado em vômito até o nariz, se crer, que do outro lado encontrará uma xana amigável lhe esperando. Foderá uma mulher que ele despreza, qualquer bruxa velha desdentada, e, ainda mais, pagará para ter a oportunidade. Por quê? A resposta não é a busca por um alívio para a tensão física, já que a masturbação bastaria. Também não é a satisfação do ego – isso não explica a violação de cadáveres e de bebês.

Absolutamente egocêntrico, incapaz de relacionar-se, de ter empatia ou de identificar-se, e dominado por uma sexualidade vasta, difusa e penetrante, o macho é psiquicamente passivo. Ele odeia sua própria passividade, a projeta nas mulheres, define o macho como ativo, e se propõe a demonstrar que é (provar que é um Homem”). Seu principal meio de tentar demonstrá-lo é foder (o Grande Homem com uma Grande Pica rasgando uma Grande Xana). Como está tentando provar um erro, precisa repeti-lo várias e várias vezes. Foder é, portanto, uma tentativa desesperada e compulsiva dele provar que não é passivo, que não é uma mulher; mas ele é passivo e deseja ser uma mulher.

Por ser uma fêmea incompleta, o macho passa a vida tentando completar-se, tornar-se fêmea. Por essa razão procura constantemente a fêmea, confraterniza, tenta viver através dela e fundir-se com ela, e atribui a si mesmo todas as características femininas – força emocional e independência, resistência, dinamismo, decisão, frieza, objetividade, assertividade, coragem, integridade, vitalidade, intensidade, profundidade de caráter, excelência, etc. – e projeta nas mulheres todos os traços masculinos: vaidade, frivolidade, trivialidade, debilidade, etc. É preciso dizer, no entanto, que o macho possui um traço brilhante que o coloca em um nível de superioridade em relação à fêmea – as relações públicas (teve sucesso total na tarefa de convencer milhões de mulheres de que os homens são mulheres e que as mulheres são homens). A alegação masculina que as fêmeas alcançam sua realização através da maternidade e da sexualidade, reflete o que os machos pensam que lhes realizaria se eles fossem fêmeas.

Por outras palavras, as mulheres não invejam o pênis, os homens invejam a xana. Quando o macho aceita sua passividade, define a si mesmo como mulher (tanto os machos como as fêmeas pensam que os homens são mulheres e que as mulheres são homens) e se transforma em um travesti, ele perde seu desejo de foder (ou de fazer qualquer outra coisa, aliás; ele se realiza com seu papel de drag queen) e faz com que cortem fora seu pau. Então, ser uma mulher lhe proporciona um sentimento sexual difuso e prolongado. Para um homem, foder é uma defesa contra o seu desejo de ser mulher. O sexo é, em si mesmo, uma sublimação.

Por causa de sua obsessão em se compensar pelo fato de não ser fêmea, combinada à sua incapacidade de relacionar-se ou de sentir compaixão, o macho tem feito do mundo um monte de merda. Ele é o responsável por:

A Guerra: O método mais corrente utilizado pelo macho para se compensar pelo fato de não ser fêmea (sacar para fora sua Grande Pistola) é totalmente inadequado: só pode sacá-la um número limitado de vezes; então ele o faz a uma escala massiva, para demonstrar ao mundo inteiro que é um Homem”. Devido a sua incapacidade de sentir compaixão ou ter empatia ou identificar-se com os outros, sua necessidade de provar sua virilidade vale causar uma imensa quantidade de mutilação e sofrimento e destruir um incontável número de vidas, inclusive a sua própria. Como a vida dele é sem valor, prefere morrer iluminado por um resplendor de glória que arrastar-se severamente por mais cinquenta anos.

A Amabilidade, a Delicadeza e a “Dignidade”: Todo homem sabe, no fundo, que é só um pedaço de merda desprezível. Dominado por uma sensação de bestialidade que lhe envergonha profundamente; deseja não expressar a si mesmo, mas ocultar dos outros seu ser exclusivamente físico, seu egocentrismo total, o ódio e o desprezo que sente pelos outros homens e que suspeita que os outros homens sentem por ele. Dada a constituição muito grosseira de seu sistema nervoso, facilmente suscetível de ressentir-se pela menor demonstração de emoção ou de sentimento, o macho se protege com a ajuda de um código social perfeitamente insípido, sem a mancha do mais leve traço de sentimentos ou de opiniões perturbadoras. Utiliza termos como copular”, contato sexual”, ter relações” (para os homens, dizer relações sexuais é uma redundância), e os reveste com maneirismos afetados: o terno no macaco.

O Dinheiro, o Casamento e a Prostituição, o Trabalho e os Obstáculos para Alcançar uma Sociedade Automatizada: Nada, humanamente, justifica o dinheiro nem que alguém trabalhe mais do que duas ou três horas por semana, no máximo. Todos os trabalhos não criativos (praticamente todos) poderiam ter sido automatizados faz tempo, e em uma sociedade sem dinheiro todas poderão ter tudo do melhor que desejarem. Mas as razões que mantêm este sistema, baseado no dinheiro e no trabalho, não são humanas, são masculinas:

1. Xana: O macho, que despreza seu eu inadequado, dominado por uma ansiedade intensa e por uma profunda solidão cada vez que se encontra consigo mesmo, com sua natureza vazia, se fixa desesperadamente a qualquer fêmea, com a vaga esperança de completar a si mesmo, e se alimenta da crença mística de que, pelo mero fato de tocar ouro se transformará em ouro; anseia a constante companhia das mulheres, prefere a companhia da mais baixa das fêmeas à sua própria ou à de qualquer outro homem, que só lhe servem para lembrá-lo da sua própria repugnância. Mas a menos que elas sejam muito jovens ou estejam muito doentes, para sujeitar as fêmeas à companhia do macho é preciso obrigá-las ou suborná-las.

2. Proporcionar ao macho (incapaz de relacionar-se com os outros) a ilusão de utilidade, e lhe permitir tentar justificar sua existência cavando buracos e voltando a enchê-los. O tempo ocioso horroriza o macho, pois não terá nada para fazer a não ser contemplar sua personalidade grotesca. Incapaz de relacionar-se ou de amar, o macho trabalha. As fêmeas almejam as atividades absorventes, emocionantes e significativas, mas, na falta de oportunidade ou de habilidade para isso, preferem a ociosidade e passar o tempo do modo que elas escolherem: dormindo, fazendo compras, jogando boliche, sinuca, cartas e outros jogos, praticando tiro ao alvo, procriando, lendo, passeando, sonhando acordadas, comendo, brincando consigo mesmas, tomando pílulas, indo ao cinema, fazendo análise, viajando, criando cachorros e gatos, refestelando-se na praia, nadando, assistindo a t.v., escutando música, decorando sua casa, dedicando-se à jardinagem, costurando, indo a clubes noturnos, dançando, fazendo visitas, “desenvolvendo seu intelecto” (fazendo cursos), e absorvendo “cultura” (conferências, teatro, concertos, filmes “artísticos”). Assim, muitas fêmeas, inclusive no caso de uma completa igualdade econômica entre os sexos, prefeririam viver com machos ou vender a bunda na rua, para dispor da maior parte de seu tempo, em vez de passar várias horas diárias aborrecendo-se e imbecilizando-se, realizando, para outros, trabalhos não criativos, embrutecedores, que as transformam em menos que animais, em máquinas, ou, no melhor dos casos, – se conseguem obter um “bom” empregoco-dirigindo o monte de merda. Portanto, a destruição total do sistema baseado no dinheiro e no trabalho, e não a obtenção da igualdade econômica com os homens dentro desse sistema, é o que libertará as mulheres do controle masculino.

3. Poder e controle: Incapaz de dominar as mulheres em suas relações pessoais, o macho consegue o domínio geral por meio da manipulação do dinheiro e de tudo aquilo que o dinheiro controla, em outras palavras, tudo e todo o mundo.

4. Substituto do amor: Incapaz de dar amor ou afeto, o macho dá dinheiro. Lhe faz sentir-se maternal. A mãe dá o leite. Ele dá o pão. Ele é o Provedor.

5. Fornecer ao macho um objetivo. Incapaz de aproveitar o momento, o macho necessita de um objetivo para aguardar com interesse, e o dinheiro lhe proporciona um objetivo eterno, sem fim. Pensa no que se pode fazer com 80 trilhões de dólares – invista-os! E em três anos terá trezentos trilhões!!!

6. Proporcionar ao macho a máxima oportunidade para manipular e controlar os outros: a paternidade.

A Paternidade e a Doença Mental (temor, covardia, timidez, humildade, insegurança, passividade): A Mãe deseja o melhor para suas crianças. Papai só deseja o melhor para o Papai, ou seja, paz e tranquilidade, satisfazer sua ilusão de dignidade (“respeito”), uma boa imagem de si mesmo (status) e a oportunidade para controlar e manipular os outros, o que se chamará “dar orientação” se ele for um pai “moderno”. Além disso, ele deseja sexualmente a sua filha: entrega sua mão em casamento, o resto é para ele. Papai, ao contrário da Mãe, nunca cede para suas crianças, pois deve, por todos os meios, preservar a imagem de decidido, dotado de firmeza, de força e de razão contínuas. Nunca fazer o que se tem vontade leva a uma falta de confiança em si e na própria capacidade para lidar com o mundo, e a uma aceitação passiva do status quo. A Mãe ama suas crianças, ainda que às vezes se irrite com elas, mas a raiva se dissipa rapidamente e, mesmo enquanto perdura, não impede o amor nem uma aceitação profunda. Papai, emocionalmente doente, não ama suas crianças: as aprova se são “boas”, ou seja, se são agradáveis, “respeitosas”, obedientes, subservientes a sua vontade, quietinhas, e enquanto não provoquem inoportunas alterações de humor sempre tão desagradáveis e nocivas para o sistema nervoso masculino de Papai, facilmente perturbável – em outras palavras, se são tão passivas como vegetais. Se não são “boas” – e se ele é um pai “moderno”, “civilizado” (é preferível o bruto furioso delirado e antiquado, a quem se pode facilmente desprezar por ser tão ridículo) – Papai não se irrita, mas expressa sua desaprovação, atitude que, diferente da raiva, persiste e impede a aceitação profunda, deixando na criança um sentimento de inutilidade e uma obsessão por aprovação que durará por toda a sua vida; o resultado é o temor ao pensamento próprio, pois este leva a opiniões e modos de vida não convencionais, desaprovados.

Se a criança deseja a aprovação paterna, deve respeitar o Papai, e dado que Papai é um lixo, o único meio para ele garantir que é respeitado é mostrar-se distante, inalcançável, e agir segundo o preceito de que “a familiaridade gera o desprezo”, preceito que, com certeza, é certo, se você é desprezível. Comportando-se de maneira distante e indiferente, ele pode permanecer como um ser desconhecido, misterioso, e, portanto, inspirar medo (“respeito”).

A desaprovação das “cenas” emocionais produz o temor por emoções fortes, o temor à própria raiva e ao ódio, e o temor a encarar a realidade, já que encarar a realidade leva inicialmente à raiva e ao ódio. Este medo, combinado à falta de confiança na própria capacidade de enfrentar o mundo e mudá-lo, ou até de afetar ainda que seja minimamente o próprio destino, conduz à crença estúpida de que o mundo e a maioria das pessoas que vivem nele são boas, e que os entretenimentos mais banais e triviais são uma grande diversão e produzem um profundo prazer.

O efeito da paternidade nos meninos, especificamente, é transformá-los em “Homens”, ou seja, desenvolver um duro sistema de defesa contra todas suas tendências à passividade, à bichice, e aos seus desejos de serem mulheres. Todo menino quer imitar sua mãe, ser sua mãe, fundir-se com ela, mas o Papai o proíbe. Ele é a mãe, ele se funde com ela; assim, ordena ao menino, às vezes diretamente e outras indiretamente, que não seja um mariquinha, e aja como um “Homem”. O menino, que se caga nas calças com medo de seu pai, que – dizendo de outro modo – lhe “respeita”, obedece e chega a se tornar como o Papai, esse modelo de “Virilidade”, o ideal todo americano: o cretino heterossexual bem-comportado.

O efeito da paternidade nas meninas é transformá-las em machos: dependentes, passivas, domésticas, bestiais, inseguras, ávidas por aprovação e segurança, covardes, humildes, “respeitosas” das autoridades e dos homens, fechadas, carentes de reações, meio mortas, triviais, estúpidas, convencionais, insípidas e completamente desprezíveis. A Menina do Papai, sempre tensa e temerosa, intranquila, sem capacidade analítica, sem objetividade, valoriza com medo (“respeito”) o Papai e, consequentemente, os outros homens. Incapaz de descobrir o vazio por trás da fachada indiferente, ela aceita a definição masculina do macho como ser superior, como fêmea, e da fêmea, e de si mesma, como ser inferior, ou seja, como macho, o que, graças ao Papai ela realmente é.

A expansão da paternidade, resultado do desenvolvimento e da maior difusão da riqueza (que a paternidade necessita para prosperar), tem provocado o aumento geral da estupidez e o declínio das mulheres nos Estados Unidos desde a década de 1920. A estreita associação entre riqueza e paternidade tem servido para que apenas as meninas erradas, ou seja, as meninas “privilegiadas” da classe média, consigam ter o direito de “educar-se”.

O efeito produzido pelos pais tem sido, em suma, corroer o mundo com a masculinidade. O macho possui um toque de Midas negativo: tudo o que ele toca se transforma em merda.

A Supressão da Individualidade, o Animalismo (domesticidade e maternidade) e o Funcionalismo: O macho não é mais que um punhado de reflexos condicionados, incapaz de reagir livremente por meio de sua mente; está atado ao seu condicionamento infantil, determinado completamente por suas experiências do passado. Suas primeiras experiências foram vividas com sua mãe, e durante toda sua vida está atado a ela. O macho nunca chega a compreender claramente que não é parte de sua mãe, que ele é ele e ela é ela.

A maior necessidade dele é sentir-se guiado, abrigado, protegido e admirado pela Mamãe (os homens esperam que as mulheres adorem aquilo que os petrifica de horror: eles mesmos). Exclusivamente físico, ele aspira a passar seu tempo (que não é passado “no mundo” defendendo-se rigidamente contra sua passividade) chafurdando em atividades animais básicas: comer, dormir, cagar, relaxar e ser confortado pela Mamãe. A Menina do Papai, passiva e cabeça-oca, ávida por aprovação, por um tapinha na cabeça, pelo “respeito” de qualquer pedaço de lixo que passar pelo seu caminho, se deixa facilmente reduzir à categoria de Mamãe, estúpida subministradora de consolo para as necessidades físicas, conforto dos enfadados, pano para enxugar o suor da testa cansada do macaco, impulsora para o ego minúsculo, admiradora do desprezível: uma bolsa de água quente com tetas.

Reduzidas à categoria de animal, as mulheres do setor mais atrasado da “sociedade, a classe média “privilegiada” e “educada”, o despojo da humanidade onde o Papai reina como ser supremo, tentam curtir as dores do trabalho de parto e andam de um lado ao outro, na metade do século vinte, na nação mais avançada do mundo, com as crias mascando suas tetas. E não é pelas crianças que os “peritos” sentenciam que Mamãe deve ficar em casa e arrastar-se como uma besta, mas pelo Papai. As tetas são para o Papai, para que possa agarrar-se a elas, os sofrimentos do parto são para o Papai, para que possa curtir de maneira vicária (como está meio morto, necessita de estímulos tremendamente fortes que o façam reagir).

A necessidade de reduzir a fêmea a um animal, a uma Mamãe, a um macho, tem motivos tanto psicológicos como práticos. O macho é simplesmente um membro da espécie, suscetível de ser trocado por qualquer outro macho. Não possui uma individualidade profunda, pois a individualidade se origina na curiosidade, naquilo que se encontra fora de si mesma e que a absorve, aquilo com o que alguém se relaciona. Os machos, completamente absorvidos por si mesmos, capazes de se relacionarem somente com seus próprios corpos e com suas sensações físicas, diferem entre si somente pelo grau e pelas formas como tentam defender-se contra sua passividade e contra seus desejos de serem fêmeas.

A individualidade da fêmea, da qual o macho é intensamente consciente, mas com a qual ele é incapaz de relacionar-se, de compreender ou alcançar emocionalmente, o assusta, o perturba e enche-o de pavor e de inveja. Assim, ele nega a individualidade dela, e se dispõe a definir todo mundo, ele ou ela, em termos de função ou de uso, assegurando para si, logicamente, as funções mais importantes – médico, presidente, cientista –, a fim de dar-se uma identidade, se não uma individualidade, e convencer, a si mesmo e às mulheres (teve melhor êxito convencendo as mulheres) que a função da fêmea é conceber e criar filhos e relaxar, confortar e impulsionar o ego do macho; que sua função é, em suma, tornar-se trocável por qualquer outra fêmea. Mas, na verdade, a função da fêmea é comunicar-se, divertir-se, amar e ser ela mesma, insubstituível por nenhuma outra; a função do macho é produzir esperma. Atualmente existem bancos de esperma.

Em conclusão, a verdadeira função da fêmea é investigar, descobrir, inventar, resolver problemas, fazer piadas, compor música – tudo com amor. Em outras palavras: criar um mundo mágico.

A Violação da Privacidade: O macho, envergonhado do que é e de quase tudo o que faz, tende bastante a manter em segredo todos os aspectos de sua vida, mas não tem nenhuma consideração pela privacidade dos outros. Por ser vazio, incompleto, carente de realidade própria e de individualidade, necessita permanentemente da companhia da fêmea, e não vê nada de errado no fato de intrometer-se nos pensamentos de qualquer mulher, até nos de uma completa desconhecida, em qualquer lugar e a qualquer momento; em vez disso, se sente indignado e insultado se lhe chama a atenção pelo que faz, se sente confuso – não pode compreender que alguém possa preferir um minuto de solidão à companhia de qualquer idiota. Como deseja tornar-se uma mulher, se esforça para estar constantemente rodeado de mulheres, o que é o mais próximo que ele chega de se tornar uma; assim, ele criou uma “sociedade” baseada na família – um casal macho-fêmea e seus filhos (o pretexto para a existência da família) que, praticamente, vivem uns em cima dos outros, violando inescrupulosamente os direitos, a privacidade e a sanidade das fêmeas.

O Isolamento, as Zonas Residenciais e o Impedimento da Comunidade: Nossa sociedade” não é uma comunidade, é simplesmente uma coleção de unidades familiares isoladas. O homem se sente desesperadamente inseguro, temeroso de que sua mulher lhe abandone se estiver exposta aos outros homens ou a qualquer coisa que remotamente se pareça com a vida, de modo que tenta isolá-la dos outros homens e da pouca civilização que existe. A leva para viver nas zonas residenciais, conjuntos de habitações onde os casais e seus filhos se absorvem em uma mútua contemplação. O isolamento lhe dá a possibilidade de manter a ilusão de ser um indivíduo ao se tornar um “individualista rígido”, um grande solitário que confunde a individualidade com a solidão e a falta de cooperação.

Mas há outra razão para explicar este isolamento: todo homem é uma ilha. Preso em si mesmo, emocionalmente isolado, incapaz de comunicar-se, o homem tem horror à civilização, à gente, às cidades, às situações que requerem capacidade para compreender e estabelecer relações com as pessoas. Então, como um coelhinho assustado, sai correndo e arrasta a idiotinha do Papai com ele até o mato, até as zonas residenciais ou, no caso do hippie, até o pasto, onde pode foder e procriar comodamente e andar à toa com seus colares e suas flautas sem que nada o perturbe.

O hippie”, cujo desejo de ser um “Homem”, um “individualista rígido”, é mais fraco que o da média dos homens, e que, além disso, se excita com a ideia de possuir muitas mulheres à sua disposição, se rebela contra os rigores da vida de um Provedor e contra a monotonia da monogamia. Em nome da cooperação e da partilha, forma uma comuna ou uma tribo, que, apesar de sua intimidade familiar e em parte por sua causa (a comuna, que não é mais que uma família ampliada, é uma forma de violação ampliada dos direitos, da privacidade e da sanidade das fêmeas) não se parece mais com uma comunidade do que a “sociedade” normal.

Uma verdadeira comunidade é formada por indivíduos – não por meros membros da espécie, não por casais – que respeitam a individualidade e a privacidade uns dos outros, e ao mesmo tempo, interagem mentalmente e emocionalmente, com reciprocidade, – espíritos livres que mantêm entre si relações livres – e cooperam para alcançar objetivos comuns. Os tradicionalistas dizem que a unidade básica da “sociedade” é a família, os hippies dizem que é a tribo; ninguém se refere ao indivíduo.

O hippie fala muito sobre a individualidade, mas seu conceito a respeito dela não difere do de qualquer outro homem. Ele deseja regressar à natureza, à vida selvagem; regressar ao mato, lar dos animais peludos, já que é um deles, quer ir para longe da cidade, onde ao menos se percebe algum sinal, um vago início de civilização, para viver ao nível primário da espécie e ocupar-se de atividades simples, não intelectuais: criar animais, foder, fazer colares de contas. A atividade mais importante da comuna – na qual se baseia – é a suruba. O hippie se sente atraído pela comuna principalmente porque ela lhe oferece a perspectiva de xanas grátis – o bem coletivo por excelência, que se pode obter com um simples pedido; mas, cego pela ganância, não pensa em todos os outros homens com quem deverá compartilhá-lo nem nos ciúmes e na possessividade das próprias xanas.

Os homens não podem cooperar para alcançar um objetivo comum, porque o único objetivo de todo homem é ficar com todas as xanas para si. Portanto, a comuna está condenada ao fracasso. Em pânico, cada hippie agarrará a primeira idiota que se interessar por ele e a arrastará para as zonas residenciais o mais rapidamente possível. O macho não pode progredir socialmente, apenas oscila entre o isolamento e a suruba.

O Conformismo: Apesar de desejar ser um indivíduo, o macho teme qualquer coisa que possa diferenciá-lo, ainda que minimamente, dos outros homens; o que lhe leva a suspeitar que não é realmente um “Homem”, que ele é um ser passivo e totalmente sexual, uma suspeita tremendamente perturbadora. Se os outros homens são “A” e ele não é, talvez não seja um homem; ele deve ser uma bicha. Assim, tenta afirmar sua “Virilidade” sendo como todos os outros homens. Sente qualquer diferença, tanto nos outros homens como nele mesmo, como uma ameaça: significa que eles são bichas, quem ele deve evitar a todo custo, então faz o que pode para que todos os homens se conformem à norma.

O macho se atreve a ser diferente na medida em que aceita sua passividade e seu desejo de ser uma fêmea, sua bichice. O mais divergente dos machos é o travesti, mas, apesar de ser diferente da maioria dos homens, é exatamente igual a todos os outros travestis. Também funcionalista, ele busca uma identidade formal: ser uma fêmea. Tenta livrar-se de todos os seus tormentos, mas ainda não possui nenhuma individualidade. Não estando totalmente convencido de ser uma mulher, tremendamente inseguro pelo pensamento de não ser suficientemente fêmea, ele se adequa compulsivamente ao estereótipo feminino criado pelo homem e acaba não sendo mais que um pacote de maneirismos afetados.

Para assegurar-se de que é um “Homem”, o macho deve garantir que a fêmea seja claramente uma “Mulher”, o oposto de um “Homem”, ou seja, a fêmea deve se comportar como uma bicha. E a Menina do Papai, cujos instintos de fêmea foram arrancados dela quando era pequena, se adapta fácil e complacentemente a este papel.

A Autoridade e o Governo: O macho, que não tem nenhum senso de certo e de errado, nenhuma consciência moral, (que só pode originar-se da capacidade de se colocar no lugar dos outros) carente de fé em seu eu inexistente, desnecessariamente competitivo e, por natureza, incapaz de cooperar, sente a necessidade de direcionamento e controle externos. Por isso, criou as autoridades – sacerdotes, especialistas, chefes, líderes, etc. – e o governo. Como deseja que a fêmea (Mamãe) o guie, mas é incapaz de aceitar esse fato (afinal, ele é um Homem), como quer desempenhar o papel da Mulher, usurpar sua função de Guia e Protetora, se encarrega de que todas as autoridades sejam machos.

Não existe nenhuma razão para que uma sociedade formada por seres racionais capazes de ter empatia, completos, e sem nenhum motivo natural para competir, deva ter um governo, leis ou líderes.

A Filosofia, a Religião e a Moral Baseada no Sexo: A incapacidade do macho para relacionar-se com qualquer pessoa ou com qualquer coisa torna sua vida sem propósito e sem sentido (segundo o pensamento masculino final a vida é absurda), assim, ele inventou a filosofia e a religião. Como é vazio, olha para fora não somente em busca de direcionamento e de controle, mas também da salvação e do sentido da vida. Como a felicidade é impossível para ele nesta terra, inventou o Céu.

Para um homem, que é incapaz de compreender os outros e só vive para o sexo, “o mal” é a “licenciosidade” sexual e a adoção de práticas sexuais “desviadas” (“não viris”), ou seja, não defender-se contra sua passividade e sexualidade total, que, se expressadas livremente, destruiriam a “civilização”, já que a “civilização” se baseia inteiramente na necessidade do macho de defender-se contra estas características. Para uma mulher (segundo os homens) “o mal” é qualquer tipo de comportamento que possa incitar os homens à “licenciosidade” sexual, ou seja, não colocar as necessidades do macho acima das dela e não ser uma bicha.

A religião não apenas proporciona ao homem um objetivo (o Céu) e ajuda a manter a mulher atada a ele, além disso, oferece rituais que o permitem tentar expiar a culpa e a vergonha que sente por não defender-se o bastante contra seus impulsos sexuais: em essência, a culpa e a vergonha que sente por ser macho.

A maioria dos homens, em sua imensa covardia, projetam nas mulheres suas fraquezas intrínsecas; as apontam como fraquezas femininas e acreditam terem as forças femininas. A maioria dos filósofos, não tão covardes, reconhecem certas deficiências no homem; mas seguem sem admitir o fato de que estas deficiências existem somente nos homens. Então, dão à condição masculina o nome de Condição Humana; estabelecem o problema de sua nulidade, que os horroriza, como um dilema filosófico e assim conferem estatura a sua bestialidade; com grandiloquência nomeiam sua nulidade como “Problema de Identidade”, e se lançam a falar pomposamente sobre a “Crise do Indivíduo”, a “Essência do Ser”, a “Existência que precede a Essência”, os “Modos Existenciais do Ser”, etc., etc.

Uma mulher, não somente tem certeza de sua identidade e de sua individualidade, mas, além disso, sabe instintivamente que o único mal é ferir os outros, e que o sentido da vida é o amor.

Os Preconceitos (raciais, étnicos, religiosos, etc.): O macho necessita de bodes expiatórios sobre os quais possa projetar seus defeitos e incapacidades, e sobre os quais possa aliviar suas frustrações por não ser fêmea. E as várias discriminações possuem a vantagem prática de aumentar substancialmente a reserva de xanas para os homens que estão no alto.

A Competição, o Prestígio, o Status, a Educação Formal, a Ignorância e as Classes Sociais e Econômicas: Obcecado em ser admirado pelas mulheres, mas carente de qualquer valor intrínseco, o macho constrói uma “sociedade completamente artificial que o permite apropriar-se de uma imagem de valor através do dinheiro, do prestígio, da “alta” classe social, dos diplomas, da posição profissional e do conhecimento, e relegando ao mais baixo da escala profissional, social, econômica e educativa à maior quantidade possível de outros homens.

O objetivo da educação “superior” não é educar, mas excluir o maior número possível de pessoas das várias profissões.

O macho, totalmente físico e incapacitado para as relações mentais, ainda que capaz de compreender e de utilizar o conhecimento e as ideias, não pode relacionar-se com elas, apreendê-las emocionalmente; não valoriza o conhecimento e as ideias por si mesmas (são simplesmente meios para alcançar fins) e, consequentemente, não sente necessidade de companhias mentais nem de cultivar as potencialidades intelectuais dos outros. Ao contrário, tem um interesse investido na ignorância; ela concede à minoria dos homens instruídos uma vantagem decisiva sobre os que não são instruídos, e, além disso, ele sabe muito bem que uma população de fêmeas instruídas e conscientes significará o seu fim. A fêmea saudável, orgulhosa, deseja a companhia de suas iguais, a quem pode respeitar e com quem pode divertir-se; o macho e a mulher macho doentes, inseguros e carentes de confiança em si mesmos, anseiam pela companhia de vermes, a quem podem olhar de cima sem problemas.

Uma revolução social genuína não pode ser efetuada pelo macho, pois os machos que estão no alto desejam manter o status quo, e os machos que estão abaixo desejam ser os que estão no alto. A “rebeldia” do macho é uma farsa; vivemos numa “sociedade” masculina, feita pelo macho para satisfazer as necessidades dele. Nunca está satisfeito, porque não é capaz de se satisfazer. No fim, aquilo contra o que o macho “rebelde” se rebela, é o fato de ser macho. O macho muda somente quando a tecnologia o obriga a isso, quando não lhe resta escolha, quando a “sociedade” alcança uma fase na qual ele deve mudar ou morrer. Agora estamos nessa fase; se as mulheres não moverem-se rapidamente, poderemos todos morrer.

O Impedimento da Conversa: Dada a natureza totalmente egocêntrica do macho e sua incapacidade de relacionar-se com qualquer coisa externa a si mesmo, a “conversa” masculina, quando não gira em torno dele mesmo, é um discurso impessoal, monótono, desprovido de qualquer valor humano. A “conversa intelectual” do macho é uma tentativa forçada e compulsiva de impressionar a fêmea.

A Menina do Papai, passiva, adaptável, respeitosa e temerosa do macho, deixa que ele lhe imponha seu horrendo e tedioso falatório. Para ela não é muito difícil, já que a tensão, a ansiedade, a falta de tranquilidade, a insegurança e a incerteza a respeito de si mesma, as dúvidas sobre seus próprios sentimentos e sensações, que o Papai instilou nela, tornam suas percepções superficiais e a impedem de reconhecer que o blá-blá-blá do macho é só blá-blá-blá; como o esteta que “aprecia” a merda que é chamada de “Grande Arte”, ela acredita que se diverte com o que a aborrece mortalmente. Assim, além de aceitar que o blá-blá-blá dele domine; ela adapta a sua própria “conversa” a ele.

Treinada desde a mais terna infância na amabilidade, na delicadeza e na “dignidade”, agradando à necessidade do macho de disfarçar sua bestialidade, ela reduz servilmente sua “conversa” a um diálogo meloso, uma fuga branda e insípida de qualquer assunto além do absolutamente trivial – ou, é “educada” para a discussão “intelectual”, ou seja, o discurso impessoal sobre abstrações irrelevantes: o Produto Nacional Bruto, o Mercado Comum, a influência de Rimbaud na pintura simbolista. Torna-se tão adepta da adulação que esta acaba por vir a ser sua segunda natureza e ela continua a adular os homens mesmo quando se encontra na companhia de mulheres apenas.

À parte da adulação, a “conversa” dela é limitada pelo seu temor de expressar opiniões diferentes, originais, e por estar presa em si mesma devido à insegurança, o que impede sua conversa de ser encantadora. A amabilidade, a delicadeza, a “dignidade”, a insegurança e a introversão dificilmente conduzem à intensidade e à perspicácia, qualidades que uma conversa deve ter para merecer esse nome. Tal conversa dificilmente é exaltada; pois somente as fêmeas arrogantes, extrovertidas, orgulhosas, que possuem mentes vigorosas, e que confiam plenamente em si mesmas, são capazes de manter uma conversa intensa, maliciosa, engenhosa.

O Impedimento da Amizade (Amor): Os homens desprezam a si mesmos, a todos os outros homens que eles contemplam mais do que casualmente e que não consideram fêmeas (por exemplo, os “compreensivos” psicanalistas e os “Grandes Artistas”) ou agentes de Deus, e a todas as mulheres que os respeitam e os adulam; as mulheres aduladoras dos machos, inseguras e em busca da aprovação masculina, desprezam a si mesmas e a todas as que são como elas; as mulheres-mulheres, confiantes, impetuosas, em busca de emoções, sentem desprezo pelos homens e pelas mulheres-machos aduladoras. Em resumo, o desprezo está na ordem do dia.

O amor não é dependência nem é sexo, é amizade, e, portanto, o amor não pode existir entre dois homens, entre um homem e uma mulher ou entre duas mulheres, se um ou ambos são machos estúpidos, inseguros e aduladores. Assim como a conversa, o amor pode existir somente entre duas mulheres-mulheres confiantes, livres, independentes e vibrantes; pois a amizade se baseia no respeito, não no desprezo.

Até entre mulheres vibrantes, as amizades profundas raramente ocorrem na idade adulta, já que quase todas estão atadas aos homens para sobreviver economicamente, ou estão atoladas na lama empenhando-se em abrir seu caminho através da selva e tentando manter suas cabeças acima do nível da massa amorfa. O amor não pode florescer numa sociedade” baseada no dinheiro e no trabalho sem sentido; ele requer total liberdade econômica e pessoal, tempo ocioso e a oportunidade de envolver-se em atividades intensamente absorventes e emocionalmente satisfatórias, que, quando compartilhadas com a quem se respeita, conduzem à amizade profunda. Nossa “sociedade” não oferece praticamente nenhuma oportunidade para nos envolvermos em tais atividades.

Depois de ter despojado do mundo a conversa, a amizade e o amor, o macho nos oferece os seguintes substitutos desprezíveis:

A “Grande Arte” e a “Cultura”: O homem “artista” tenta compensar sua incapacidade de viver, sua frustração de não ser uma mulher, construindo um mundo completamente artificial em que ele é o herói, ou seja, exibe características femininas; e a mulher é reduzida a papéis limitadíssimos, insípidos e subordinados, ou seja, reduzida a ser homem.

O objetivo “artístico” masculino não é comunicar (como o homem é um ser vazio, não tem nada para dizer), mas disfarçar sua bestialidade; então ele recorre ao simbolismo e à obscuridade (materiais “profundos”). A maioria das pessoas, sobretudo as “educadas”, carentes de confiança em suas próprias opiniões, humildes, respeitosas da autoridade (a tradução adulta da frase “Papai sabe mais” é: “O crítico sabe mais”, “o escritor sabe mais”, “o Ph.D. sabe mais”), são facilmente levadas a acreditar que o obscuro, o evasivo, o incompreensível, o indireto, a ambiguidade e o tédio são sinais de profundidade e brilho.

A “Grande Arte” demonstra que os homens são superiores às mulheres, que os homens são mulheres; pois quase toda a denominada “Grande Arte”, tal como os antifeministas gostam muito de nos lembrar, foi criada pelos homens. Sabemos que a assim chamada “Grande Arte” é grande porque as autoridades masculinas nos disseram isso, e não podemos afirmar o contrário, pois só aqueles dotados de sensibilidades extraordinárias muito superiores às nossas podem perceber e apreciar sua grandeza, e a prova da superioridade de suas sensibilidades é o fato de apreciarem a merda que apreciam.

Apreciar é a única diversão dos “cultos”; passivos e incompetentes, carentes de imaginação e de perspicácia, têm que se conformar em apreciar; incapazes de criar suas próprias diversões, de criar seu mundinho, de influenciar minimamente seu meio ambiente, devem aceitar o que lhes é dado; incapazes de criar ou de se comunicar, eles observam. Absorver “cultura” é uma tentativa desesperada e frenética de se divertir em um mundo sem diversão, de escapar do horror de uma existência inútil e estúpida. A “cultura” providencia uma compensação ao ego dos incompetentes, um meio de racionalizar a observação passiva; podem sentir-se orgulhosos de si mesmos por sua capacidade de apreciar as coisas “mais finas”, de ver uma jóia onde só há merda (querem ser admirados porque admiram). Sem a menor confiança na sua capacidade de mudar qualquer coisa, resignados ao status quo, necessitam ver beleza na merda porque até onde podem ver, a merda é tudo o que terão.

A veneração pela “Arte” e pela “Cultura” – além de conduzir muitas mulheres a uma atividade tediosa, passiva, que as distrai de atividades mais importantes e satisfatórias, de cultivar habilidades ativas – leva à constante intrusão em nossas sensibilidades de pomposas dissertações sobre a profunda beleza dessa e daquela merda. Isso permite ao “artista” ser estabelecido como um ser que possui sentimentos, percepções, compreensões, e opiniões superiores, minando assim a confiança das mulheres inseguras do valor e da validez de seus próprios sentimentos, percepções, compreensões e opiniões.

O macho possui uma extensão muito limitada de sentimentos e, consequentemente, percepções, compreensões e opiniões muito limitadas; necessita do “artista” para que o guie, para que lhe diga o que é a vida. Mas o homem “artista” é totalmente sexual, incapaz de relacionar-se com qualquer coisa além de suas próprias sensações físicas e não tem nada para expressar além da compreensão de que para o macho a vida é sem sentido e absurda; não pode ser um artista. Como ele, incapaz de vida, pode nos dizer o que é a vida? Um “macho artista” é uma contradição de termos. Um degenerado só pode produzir “arte” degenerada. A verdadeira artista é toda fêmea saudável, que confia em si mesma, e em uma sociedade feminina a única Arte, a única Cultura, serão as fêmeas orgulhosas, excêntricas e autênticas se divertindo entre si e com tudo mais no universo.

A Sexualidade: O sexo não é parte de um relacionamento, pelo contrário, é uma experiência solitária, não criativa, uma total perda de tempo. A fêmea, com grande facilidade – mais facilmente do que ela mesma acredita – pode afastar seu impulso sexual, ficar completamente fria e cerebral e livre para buscar relações e atividades verdadeiramente valiosas; mas o macho, que parece gostar sexualmente das mulheres e que busca constantemente excitá-las, estimula a fêmea muito sexual a frenesis de luxúria, arremessando-a em um abismo sexual do qual poucas mulheres conseguem escapar. O macho lúbrico excita a fêmea luxuriosa; ele precisa fazê-lo: quando a fêmea transcende seu corpo, se eleva acima da bestialidade, o macho, cujo ego consiste de seu pênis, desaparecerá.

O sexo é o refúgio dos estúpidos. Quanto mais estúpida é uma mulher, quanto mais profundamente encaixada na “cultura” masculina, para resumir, quanto mais amável, mais sexual. As mulheres mais amáveis em nossa “sociedade” são maníacas sexuais alucinadas. Mas por serem tremendamente amáveis não se rebaixam, naturalmente, a foder – isso é grosseiro –, em vez disso fazem amor, comungam por meio de seus corpos e estabelecem relações sensuais; as letradas se harmonizam com as pulsações de Eros e conseguem agarrar-se ao Universo; as religiosas têm uma comunhão espiritual com o Divino Sensualismo; as místicas se fundem com o Princípio Erótico e se misturam com o Cosmos, e as usuárias de ácido entram em contato com suas células eróticas.

Por outro lado, aquelas fêmeas menos integradas na “Cultura” do macho, as menos amáveis, aquelas almas simples e grosseiras para quem foder não é mais que foder, que são muito infantis para o mundo adulto das zonas residenciais, das hipotecas, dos esfregões e do cocô de bebê, muito egoístas para criar filhos e maridos, muito incivilizadas para se importarem com a opinião que os outros tenham delas, muito arrogantes para respeitar o Papai, os “Grandes” ou a profunda sabedoria dos Antigos; que só confiam nos próprios instintos animais de suas entranhas, que equiparam Cultura a garotas, cuja única diversão é perambular em busca de emoções e entusiasmo, que são inclinadas a causar “cenas” desagradáveis, indecentes, perturbadoras; cadelas violentas, odiosas, dispostas a bater na cara de quem as irritam demais, que afundariam uma faca no peito de um homem ou enterrariam um pica gelo no seu cu assim que o vissem, se soubessem que poderiam fazê-lo sem serem punidas; em suma, aquelas que, segundo os padrões de nossa “cultura”, são SCUM… estas fêmeas são desembaraçadas e relativamente cerebrais e beiram a assexualidade.

Livres do decoro, da amabilidade, da discrição, da opinião pública, da “moral”, do “respeito” dos idiotas, as sempre autênticas, sujas, despudoradas SCUM estão por todas as partes… todas as partes… já viram de tudo – todo o espetáculo: a cena da foda, a cena da chupada, a cena da sapatão – cobriram todo porto, estiveram debaixo de cada píer e quebra-mar – o quebra-mar do pau, o quebra-mar da xana… é preciso ter se enfastiado de sexo para chegar a ser anti-sexo, e as SCUM viveram todo tipo de experiências, e agora estão preparadas para um espetáculo novo; querem sair rastejando debaixo do píer, mover-se, decolar, emergir. Mas SCUM ainda não prevalece; SCUM continua ainda nas valetas de nossa “sociedade”, que, se não for desviada de seu percurso atual e se a Bomba não cair sobre ela, vai trepar e se foder até a morte.

O Tédio: A vida em uma “sociedade” feita por e para criaturas que, quando não são rígidas e deprimentes, são absolutamente tediosas, só pode ser, quando não rígida e deprimente, absolutamente tediosa.

O Segredo, a Censura, a Supressão do Conhecimento e das Ideias, e as Exposições: O temor mais profundamente arraigado, secreto e horrendo de todo homem é o temor de que se descubra que ele não é uma fêmea, mas sim um macho, um animal sub-humano. Ainda que a amabilidade, a delicadeza e a “dignidade” sejam suficientes para evitar a revelação da verdade num nível pessoal, para evitar que se descubra a impostura geral do sexo masculino e manter sua artificial posição dominante na “sociedade”, o macho precisa recorrer a:

1. Censura. O macho, que responde por reflexo a palavras e frases isoladas em vez de responder cerebralmente a significados gerais, tenta impedir que sua bestialidade desperte e seja descoberta censurando não apenas “pornografia”, mas qualquer obra que contenha palavras “sujas”, sem importar o contexto em que são usadas.

2. Supressão de todas as ideias e conhecimentos que podem expô-lo ou ameaçar sua posição dominante na “sociedade”. Muitos dados biológicos e psicológicos são suprimidos, porque provam a total inferioridade do macho em relação à fêmea. Além disso, o problema da doença mental nunca será resolvido enquanto o macho mantenha o controle, porque em primeiro lugar, os homens têm um interesse investido nela – só as fêmeas com muitos parafusos a menos permitirão que os machos tenham o menor controle sobre qualquer coisa – e, em segundo lugar, o macho se nega a admitir o papel da paternidade na origem das doenças mentais.

3. Exposições. O prazer mais importante na vida do macho – na medida em que é possível dizer que o macho tenso e rígido seja capaz de ter prazer com alguma coisa – é expor as pessoas. Não importa muito o que ele expõe, contanto que as pessoas sejam expostas: isso desvia a atenção de si mesmo. Expor os outros como agentes inimigos (Comunistas e Socialistas) é um de seus passatempos favoritos; pois, assim, remove o que o ameaça não apenas de si mesmo, mas do país e do mundo Ocidental. O grande problema não está nele: está na Rússia.

A Desconfiança: Incapaz de compreender os outros ou de sentir afeição ou lealdade, centrado em seu próprio umbigo, o macho pensa apenas em si mesmo e nunca joga limpo; covarde, necessita adular constantemente a fêmea em busca da aprovação dela – sem a qual ele está perdido –, sempre tenso pelo temor que sua bestialidade, sua verdadeira condição de macho, seja descoberta, sempre tem de ocultar-se, se vê obrigado a mentir o tempo todo; vazio, constituído de nada, não tem honra nem integridade – ele desconhece o significado destas palavras. Em resumo, o macho é traiçoeiro e a única atitude adequada em uma “sociedade” masculina é o cinismo e a desconfiança.

A Feiura: Como é totalmente sexual, incapaz de respostas cerebrais ou estéticas, absolutamente materialista e ganancioso, o macho, além de ter imposto ao mundo a “Grande Arte”, tem decorado suas cidades sem paisagens com edifícios horríveis (por fora e por dentro), com horríveis cenários, anúncios, estradas, carros, caminhões de lixo e, principalmente, com seu próprio eu podre.

O Ódio e a Violência: O macho vive corroído pela tensão, pela frustração de não ser uma fêmea, de não ser capaz de alcançar qualquer tipo de satisfação ou prazer; vive corroído pelo ódio: não o ódio racional dirigido contra quem te insulta ou quem abusa de ti, mas o ódio irracional, indiscriminado… ódio, no fundo, contra seu próprio eu desprezível.

A violência gratuita, além de “provar” que ele é um “Homem”, lhe serve como válvula de escape para seu ódio e, inclusive – como o macho só é capaz de respostas sexuais e necessita de estímulos muito fortes para excitar seu eu meio morto –, lhe proporciona um pouco de excitação sexual.

A Doença e a Morte: Todas as doenças são curáveis, e o processo de envelhecimento e morte deve-se à doença; portanto, é possível não envelhecer nunca e viver eternamente. De fato, os problemas do envelhecimento e da morte poderiam ser resolvidos dentro de poucos anos se a ciência se dedicasse a eles com empenho total. Entretanto, isso não acontecerá dentro do estabelecimento masculino, porque:

1. Os cientistas homens, que são muitos, fogem da pesquisa biológica, apavorados pela descoberta de que os machos são fêmeas, e seus programas de pesquisa demonstram uma marcada preferência por objetivos viris, “másculos”: a guerra e a morte.

2. Muitos cientistas em potencial se desestimulam a seguir carreiras científicas devido à rigidez, ao tédio, aos custos, ao consumo de tempo e à exclusividade injusta de nosso sistema educacional “superior”.

3. Os cientistas masculinos, que conservam ciosamente suas posições, difundem a propaganda que somente um reduzido grupo absolutamente seleto pode compreender conceitos científicos abstratos.

4. A extensa falta de confiança em si mesmas provocada pelo sistema patriarcal desestimula muitas jovens talentosas a se tornarem cientistas.

5. A automatização é insuficiente. Hoje existe uma riqueza de dados que, se ordenada e correlacionada, revelaria a cura para o câncer e várias outras doenças, e possivelmente a chave para a própria vida. Mas os dados são tão numerosos que requerem computadores de alta velocidade capazes de correlacioná-los todos. A instituição dos computadores será adiada interminavelmente sob o sistema de controle masculino, já que o macho tem horror a ver-se substituído por máquinas.

6. O sistema monetário tem uma necessidade insaciável por novos produtos. A maioria dos poucos cientistas que não estão trabalhando em programas de morte, está atada às pesquisas para as empresas.

7. O macho gosta da morte: ela o excita sexualmente e, já morto por dentro, ele deseja morrer.

8. O sistema monetário tem preferência pelos cientistas menos criativos. A maioria dos cientistas vem de famílias no mínimo relativamente abastadas, nas quais o Papai reina como ser supremo.

O macho, incapaz de um estado positivo de felicidade (a única coisa que pode justificar a existência de alguém), no máximo, está relaxado, confortável, neutro, e esta condição dura muito pouco, pois o tédio (um estado negativo) logo o invade. Está, portanto, condenado a uma existência de sofrimento, aliviado somente por ocasionais, fugazes, momentos de tranquilidade, estado que só pode alcançar às custas de alguma fêmea. O macho é, por sua natureza, um sanguessuga, um parasita emocional e, portanto, não é autorizado eticamente à vida, pois ninguém tem direito de viver às custas de outra pessoa.

Assim como os seres humanos têm um direito prioritário à existência sobre os cachorros, por serem mais evoluídos e possuírem uma consciência superior, da mesma maneira as mulheres têm um direito prioritário à existência sobre os homens. Portanto, a eliminação de qualquer macho é um ato justo e bom, um ato altamente benéfico para as mulheres e, ao mesmo tempo, um ato de misericórdia.

Entretanto, esta questão moral se tornará acadêmica dentro de pouco tempo, pois o macho está eliminando gradualmente a si mesmo. Além de dedicar-se às clássicas guerras e aos tradicionais tumultos raciais, os homens estão cada vez mais se tornando bichas ou se apagando através das drogas. A mulher, quer ela goste ou não, acabará tomando completamente o comando, ainda que seja só porque terá que fazê-lo – o macho, por razões práticas, não existirá.

Esta tendência acelera-se pelo fato de que cada vez mais homens adquirem um esclarecido interesse próprio; cada vez mais, se dão conta de que o interesse das mulheres é seu interesse, que só podem viver através delas, e que quanto mais a mulher for incentivada a viver, a realizar-se, a ser uma fêmea e não um macho, mais próximo ele estará da vida; ele está começando a perceber que é mais fácil e mais satisfatório viver através dela que tentar se tornar ela e usurpar suas qualidades, reivindicá-las como suas, empurrar a fêmea para baixo e afirmar que ela é um macho. A bicha, que aceita sua masculinidade, ou seja, sua passividade e sua total sexualidade, sua feminilidade, também prefere que as mulheres sejam verdadeiramente fêmeas, já que assim seria mais fácil para ele ser macho, ser feminino. Se os homens fossem inteligentes, sábios, tentariam se tornar realmente mulheres, fariam intensivas pesquisas biológicas que levariam os homens, por meio de operações no cérebro e no sistema nervoso, a serem capazes de se transformarem tanto psicologicamente como fisicamente em mulheres.

Se deverá continuar o uso de mulheres para fins de reprodução ou se tal função se realizará em laboratório também se tornará uma questão acadêmica: o que acontecerá quando todas as mulheres estiverem tomando a pílula rotineiramente e não houver mais nenhum acidente? Quantas mulheres irão deliberadamente engravidar ou (se houver um acidente) aceitarão permanecer grávidas? Não, Virgínia, as mulheres não apenas adoram ser éguas reprodutoras, apesar do que diga a massa de mulheres robotizadas, que sofreram lavagem cerebral. Quando a sociedade for composta só pelas plenamente conscientes a resposta será nenhuma. Uma parcela de mulheres deveria ser reservada à força para servir como reprodutoras da espécie? Obviamente não. A resposta é a reprodução de bebês em laboratório.

Quanto à questão de continuar ou não a reproduzir o sexo masculino: do fato de que o macho, como a doença, sempre existiu entre nós não se deduz que ele deva continuar existindo. Quando o controle genético for possível – e logo será – nem é necessário dizer que deveremos produzir somente seres completos, inteiros, sem defeitos físicos ou deficiências, inclusive deficiências emocionais, como a masculinidade. Do mesmo modo que a produção deliberada de pessoas cegas seria muito imoral, assim também seria a produção deliberada de aleijados emocionais.

Por que produzir até mesmo fêmeas? Por que deve haver gerações futuras? Qual o propósito delas? Quando o envelhecimento e a morte forem eliminados, por que continuar a reproduzir? Por que devemos nos importar com o que acontece depois que morremos? Por que devemos nos importar que não exista uma geração mais jovem para nos suceder?

O curso natural dos acontecimentos, da evolução social, consequentemente levará ao total controle feminino do mundo e, subsequentemente, à cessação da produção de machos e, por fim, à cessação da produção de fêmeas.

Mas SCUM é impaciente; SCUM não se consola com a ideia de que as gerações futuras prosperarão; SCUM quer uma vida emocionante para si mesma. E, se uma grande maioria de mulheres fossem SCUM, elas poderiam adquirir o controle total deste país dentro de poucas semanas, simplesmente retirando-se da força de trabalho e por meio disso paralisando toda a nação. Outras medidas – qualquer uma delas bastaria para arrebentar completamente a economia e acabar com tudo o mais – seriam: as mulheres se declararem fora do sistema monetário, pararem de comprar, somente saquearem e simplesmente se recusarem a obedecer a todas as leis que não se importarem em obedecer. A força policial, a Guarda Nacional, o Exército, a Marinha de Guerra e os Fuzileiros Navais, todos juntos, não poderiam controlar uma rebelião de mais da metade da população, sobretudo quando é feita por pessoas sem as quais eles estão absolutamente perdidos.

Se todas as mulheres simplesmente abandonassem os homens, se recusassem a ter qualquer relação com eles, todos os homens, o governo e a economia nacional desmoronariam completamente. Mesmo sem deixar os homens, as mulheres conscientes da extensão de sua superioridade e de seu poder sobre eles, poderiam adquirir controle absoluto sobre tudo dentro de poucas semanas, poderiam realizar a total submissão dos machos às fêmeas. Numa sociedade sã, o macho trotaria obediente atrás da fêmea. O macho é dócil e facilmente conduzido, submetido sem esforços ao domínio de qualquer fêmea que se importe em dominá-lo. O macho, na verdade, deseja desesperadamente ser conduzido pelas fêmeas, quer a Mamãe no comando, quer abandonar-se aos cuidados dela. Mas esta não é uma sociedade sã, e a maioria das mulheres não é, nem vagamente, consciente de sua situação em relação aos homens.

O conflito, portanto, não é entre fêmeas e machos, e sim entre SCUM – fêmeas dominadoras, seguras de si mesmas, confiantes de suas próprias capacidades, mordazes, desagradáveis, violentas, egoístas, independentes, orgulhosas, em busca de emoções, que vão aonde querem, arrogantes, que se consideram aptas a governar o universo, que já percorreram livremente os limites desta “sociedade” e estão dispostas a ir muito mais além do que ela tem a oferecer – e as Meninas do Papai amáveis, passivas, aprovadamente “cultas”, delicadas, dignas, domesticadas, dependentes, assustadas, estúpidas, inseguras, carentes de aprovação, incapazes de enfrentar o desconhecido; que querem continuar chafurdando no esgoto (pois ao menos ele é familiar para elas), que querem ficar para trás junto com os macacos; que só se sentem seguras com o Grande Papai ao seu lado, com um homem grande e forte em quem se apoiem e com uma cara gorda e peluda na Casa Branca; que são covardes demais para encarar a horrível realidade do que é um homem, do que é o Papai; que lançaram sua sorte ao lado do suíno, que adaptaram-se à bestialidade, sentem-se superficialmente confortáveis com isso e desconhecem qualquer outro modo de “vida”; que reduziram sua mente, seus pensamentos e suas percepções ao nível do macho; que, carentes de senso, imaginação e perspicácia, só podem ter valor numa “sociedade” masculina; que conseguem ter um lugar ao sol, ou melhor, na lama, somente como aduladoras, impulsionadoras do ego, tranquilizadoras e reprodutoras; que são descartadas como inconsequentes pelas outras fêmeas, que projetam suas deficiências, sua masculinidade, sobre todas as fêmeas e veem a fêmea como um verme.

Mas SCUM é impaciente demais para esperar a neutralização do efeito da lavagem cerebral em milhões de idiotas. Por que as fêmeas vibrantes precisam continuar a se arrastar melancolicamente ao lado de machos tediosos? Por que o destino daquela que é corajosa deve ser entrelaçado ao daquele que é covarde? Por que aquela que é ativa e imaginativa deve consultar, sobre política social, aquele que é passivo e obtuso? Por que a independente deve ficar confinada no esgoto junto com a dependente que precisa do Papai para se apoiar?

Um pequeno punhado de SCUM pode tomar o controle do país dentro de um ano, fodendo sistematicamente o sistema, destruindo seletivamente a propriedade e assassinando:

SCUM se tornará parte da força de destrabalho, a força sabotadora; elas arranjarão trabalhos de vários tipos e então começarão a destrabalhar. Por exemplo, as vendedoras SCUM não cobrarão pela mercadoria; as telefonistas SCUM não cobrarão pelas ligações; as SCUM que trabalharem em escritórios e em fábricas, além de sabotar seu trabalho, secretamente destruirão o equipamento. SCUM irá destrabalhar num emprego até ser despedida, então arranjará outro emprego para destrabalhar.

SCUM substituirá à força os motoristas de ônibus, de táxi e os vendedores de bilhetes de metrô. Então irão dirigir os ônibus e táxis e distribuir para o público passagens gratuitas.

SCUM destruirá todos os objetos inúteis e danosos – carros, vitrines de lojas, “Grande Arte”, etc.

Posteriormente, SCUM assumirá as ondas de ar – redes de rádio e televisão – substituirá à força todos os empregados das estações de rádio e emissoras de televisão que tentarem impedir SCUM de entrar nos estúdios de transmissão.

SCUM destruirá os casais – irá se intrometer entre casais mistos (macho-fêmea), onde quer que eles estejam, e separá-los.

SCUM matará todos os homens que não estiverem no Corpo Masculino Auxiliar de SCUM. Os homens do Corpo Masculino Auxiliar são aqueles que trabalham diligentemente para eliminar a si mesmos, homens que, indiferentemente dos seus motivos, fazem o bem, que colaboram com SCUM. Alguns exemplos dos homens do Corpo Masculino Auxiliar são: homens que matam homens; biólogos que trabalham em programas construtivos, em vez de se empenhar na guerra biológica; jornalistas, escritores, redatores, editores e produtores que disseminam e promovem ideias que levarão à realização dos objetivos de SCUM; bichas que, por seu exemplo fulgurante, encorajam outros homens a se desmasculinizar, e por meio disso tornam-se relativamente inofensivos; homens que constantemente dão coisas – dinheiro, utensílios, serviços; homens que dizem a verdade (até agora nenhum deles fez isso), que deixam tudo em pratos limpos para as mulheres, que revelam a verdade sobre eles mesmos, que dão às mulheres-machos idiotas frases corretas para elas repetirem, que lhes dizem que o objetivo principal na vida de uma mulher deveria ser acabar com o sexo masculino (para ajudar os homens nessa tarefa, SCUM realizará Sessões de Merda, nas quais todos os homens presentes farão um discurso que começa com a frase: “Sou um bosta, um humilde bosta abjeto” e depois enumerarão todos os sentidos em que eles são uns bostas. Sua recompensa por fazerem isso será a oportunidade de confraternizar, depois da sessão, por uma hora inteira com as SCUM que estiverem presentes. As mulheres-machos amáveis, de vida imaculada, serão convidadas a participar das sessões para esclarecerem qualquer dúvida ou mal-entendido que possam ter sobre o sexo masculino); os produtores e distribuidores de livros e filmes de sexo, que estão apressando o dia em que na tela só haverá Chupada e Foda (os homens, como os ratos que seguem atrás do flautista de Hamelin, serão atraídos pela Xana para a sua destruição, serão superados, submergirão e consequentemente se afogarão na carne passiva que eles são); os traficantes de drogas e os advogados, que estão acelerando o desaparecimento dos homens.

Estar no Corpo Masculino Auxiliar é uma condição necessária, mas não suficiente para formar a lista de poupados por SCUM – fazer o bem não é o suficiente; para salvar seus traseiros inúteis, os homens também precisam evitar o mal. Alguns exemplos dos tipos mais detestáveis ou danosos são: estupradores, políticos e todos os que estão a serviço deles (formuladores de campanhas, membros dos partidos políticos, etc.); cantores e músicos ruins; Presidentes de Conselhos; Provedores; senhorios; proprietários de talheres engordurados e de restaurantes que tocam Muzak“Grandes Artistas”; sovinas e caloteiros; policiais; magnatas; cientistas que trabalham em programas de morte e destruição ou para a indústria privada (praticamente todos os cientistas); os mentirosos e os falsos; disc-jóqueis; homens que se intrometem, mesmo que do modo mais insignificante, com mulheres desconhecidas; corretores de imóveis; corretores da bolsa de valores; homens que falam quando não têm nada a dizer; homens que ficam à toa nas ruas e estragam a paisagem com a sua presença; vigaristas; estelionatários; homens que jogam lixo no chão em lugares públicos; plagiadores; homens que causam à alguma fêmea qualquer tipo de dano, por menor que seja; todos os homens na indústria da publicidade; psiquiatras e psicólogos clínicos; escritores, jornalistas, redatores e editores desonestos; censores, tanto do nível público quanto do privado; todos os membros das forças armadas, inclusive os convocados (LBJ e McNamara dão as ordens, mas os soldados as cumprem) e, sobretudo, os pilotos (se a bomba é despejada, não será por LBJ, e sim por um piloto). No caso de um homem ter comportamentos bons e outros maus, ele será avaliado subjetiva e completamente para determinar, em síntese, se sua conduta é boa ou má.

É muito tentador eliminar também, junto com os homens, as “Grandes Artistas”, as mentirosas e falsas, etc., mas isso seria inconveniente, pois para a maioria das pessoas não ficaria claro que a mulher assassinada era um homem. Em toda mulher há um pouco de delatora, em maior ou menor grau, mas isso decorre de toda uma vida de convivência com os homens. Eliminando-se os homens, as mulheres se desenvolverão melhor. As mulheres são capazes de aperfeiçoamento; os homens não, embora seu comportamento possa melhorar. Quando SCUM estiver na cola deles a todo vapor, seu comportamento logo melhorará.

Concomitantemente com a sabotagem, o saque, a separação de casais, a destruição e a matança, SCUM irá recrutar. Assim, será composta de recrutadoras, os corpos de elite: as ativistas fundamentais (sabotadoras, saqueadoras e destruidoras) e a elite da elite – as assassinas.

Cair fora não é a solução; sabotar sim. A maioria das mulheres já está excluída, elas nunca estiveram dentro. A exclusão dá o controle àquelas poucas que não caem fora; a exclusão é exatamente o que os líderes do estabelecimento querem; é a arma do inimigo; fortalece o sistema em vez de miná-lo, pois se baseia inteiramente na não-participação, na passividade, na apatia e no não-envolvimento da massa de mulheres. Entretanto, cair fora é uma política excelente para os homens e SCUM irá incentivá-la com entusiasmo.

Olhar para o seu próprio interior em busca de salvação, contemplar o próprio umbigo, não é a solução, como nos levariam a acreditar as pessoas que caem fora. A felicidade está fora de nós e é alcançada pela interação com os outros. Nosso objetivo deveria ser a generosidade, não a autocontemplação. O macho, que só é capaz de pensar em si mesmo, transforma um defeito irremediável em uma virtude e estabelece a autocontemplação não só como um bem, mas um Bem Filosófico, e assim ganha a reputação de profundo.

SCUM não fará piquetes, demonstrações, marchas ou greves para alcançar seus objetivos. Essas táticas são para as senhoras amáveis, refinadas, que escrupulosamente adotam apenas esse tipo de ação porque são garantidamente ineficazes. Além disso, só as mulheres-machos decentes, de vida limpa, altamente treinadas em submergir na espécie, agem na base da multidão. SCUM compõe-se de indivíduos; não é uma multidão, uma bolha. Nos trabalhos de SCUM só será empregado o número de SCUM necessário à sua realização. Além disso, sendo SCUM fria e egoísta, não se sujeitará a levar uma cacetada na cabeça, dada por um policial; isso é para as senhoras amáveis, “privilegiadas e educadas”, da classe média, que valorizam muito a tocante fé na bondade inerente do Papai e dos policiais. Se SCUM alguma vez marchar, será sobre a cara idiota e nauseante do Presidente; se SCUM fizer algum piquete, será às escuras com lâminas de seis polegadas.

SCUM sempre se baseará na ação criminal em oposição à desobediência civil, ou seja, em oposição a transgredir abertamente a lei e se deixar prender a fim de chamar atenção para uma injustiça. Essas táticas reconhecem a justiça do sistema como um todo e são usadas apenas para modificá-lo levemente, para mudar leis específicas. SCUM é contra o sistema inteiro, contra a própria ideia de lei e de governo. SCUM quer destruir o sistema, e não simplesmente conseguir alguns direitos dentro dele. Além disso, SCUM – sempre fria, sempre egoísta – tentará evitar a detecção e a punição. Sempre será furtiva, sorrateira, clandestina (embora o trabalho das assassinas SCUM sempre será reconhecido como tal).

Tanto a destruição como a matança serão seletivas e bem determinadas. SCUM é contra as revoltas enlouquecidas, indiscriminadas, sem nenhum objetivo claro e que muitas vezes são fatais para os próprios militantes. SCUM jamais irá instigar, incentivar ou participar de tumultos de qualquer tipo ou de qualquer outra forma de destruição indiscriminada. Ela se aproximará de sua presa em silêncio, tranquila e furtivamente, e então matará com frieza. A destruição nunca será de tal modo que leve ao bloqueio das vias necessárias ao transporte de alimentos e outros artigos essenciais, à contaminação ou ao corte do fornecimento de água, ao bloqueio de ruas e do tráfego a ponto de ambulâncias não poderem circular ou ao impedimento do funcionamento dos hospitais.

SCUM continuará destruindo, saqueando, sabotando e matando até que o sistema dinheiro-trabalho não exista mais e a automatização tenha sido totalmente instaurada ou até que um número suficiente de mulheres coopere com SCUM para tornar a violência desnecessária à realização desses objetivos, ou seja, até que um número suficiente de mulheres destrabalhe ou deixe de trabalhar, comece a saquear, abandone os homens e se recuse a obedecer a todas as leis inadequadas a uma sociedade verdadeiramente civilizada. Muitas mulheres se corrigirão, mas muitas outras, rendidas de longa data ao inimigo, tão adaptadas à bestialidade, à masculinidade, que aprenderam a gostar das restrições e limitações, que não sabem o que fazer com a liberdade, continuarão a ser aduladoras e capachos, do mesmo modo que os camponeses das plantações de arroz continuam a ser camponeses das plantações de arroz quando um regime derruba o outro. Algumas das mais instáveis irão choramingar e ficar emburradas e irão atirar seus brinquedos e panos de prato no chão, mas SCUM continuará a avançar esmagadoramente sobre elas.

Uma sociedade totalmente automatizada pode ser alcançada de modo muito simples e rápido, desde que haja uma demanda pública por ela. Os projetos para ela já existem, e sua construção levará apenas algumas semanas com milhões de pessoas trabalhando em sua realização. Mesmo fora do sistema monetário, todo mundo ficará muito contente em trabalhar para construir uma sociedade automatizada; isso marcará o início de uma nova era fantástica, e a sua construção será feita num clima de comemoração.

A eliminação do dinheiro e a instauração completa da automatização são elementos básicos para todas as outras reformas de SCUM; sem elas, as outras não poderão existir; com elas, as outras ocorrerão muito rapidamente. O governo desmoronará automaticamente. Com a completa automatização, cada mulher poderá votar em todas as questões diretamente, por meio de uma máquina eletrônica de votação que terão em casa. Como o governo se ocupa quase totalmente com a regulação da economia e a legislação contra assuntos puramente privados, a eliminação do dinheiro e, com ela, a eliminação dos homens que desejam legislar a “moralidade”, significará que não haverá praticamente nenhuma questão para ser votada.

Após a eliminação do dinheiro não haverá mais necessidade de matar os homens; eles serão despojados do único poder que possuem sobre as mulheres psicologicamente independentes. Eles só serão capazes de se impor às mulheres-capachos, que gostam de serem submetidas. As outras estarão ocupadas solucionando os poucos problemas que ainda não tiverem sido resolvidos antes de planejarem seu programa para a eternidade e Utopia – renovarão completamente os programas educacionais,  que possibilitarão a  milhões de mulheres serem preparadas em poucos meses para o trabalho intelectual de alto nível, que hoje exige anos de formação (isso pode ser feito muito facilmente, já que o nosso objetivo educacional é educar, e não perpetuar uma elite acadêmica e intelectual); resolverão os problemas da doença, da velhice e da morte, e reprojetarão radicalmente nossas cidades e bairros. Muitas mulheres continuarão durante algum tempo a pensar que se interessam pelos homens, mas à medida que forem se acostumando à sociedade feminina e se concentrando em seus projetos, elas acabarão por perceber a total inutilidade e banalidade do macho.

Os poucos homens remanescentes poderão passar seus dias insignificantes viajando com drogas, se pavoneando travestidos ou observando passivamente as poderosas fêmeas em ação, satisfazendo-se como espectadores, vivendo por meio delas (*), ou procriando no pasto com as aduladoras. Também poderão ir até o amigável centro de suicídio mais próximo, onde serão levados de maneira tranquila, indolor e rapidamente à morte por inalação de gás.

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(*) Nota de rodapé: Será eletronicamente possível para eles se sintonizarem em alguma mulher específica que queiram para seguir em detalhes cada movimento dela. As mulheres, de modo gentil e prestativo, consentirão com isso, pois isso não as prejudicará de maneira nenhuma e será um modo maravilhosamente bom e humano de tratar seus desafortunados camaradas em desvantagem.

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Antes da instauração da automatização, da substituição dos homens pelas máquinas, o macho será útil para a fêmea, a servirá, satisfará a todos os seus caprichos, obedecerá a todas as suas ordens, será completamente subserviente a ela, existirá em perfeita obediência à sua vontade, ao contrário da atual situação, totalmente pervertida, degenerada, na qual os homens, além de não terem nenhuma existência e atravancarem o mundo com a sua presença ignominiosa, são adulados pela massa de mulheres que se curvam diante deles, milhões de mulheres que veneram o Bezerro de Ouro, o cão levando seu dono pela coleira, quando na verdade o macho, quase um drag queen, é menos miserável ao ter seu caráter canino reconhecido – não lhe fazem exigências emocionais incompatíveis com a realidade e as decisões são tomadas pelas fêmeas em conjunto. Os homens sensatos desejam ser pisoteados, esmagados e triturados, tratados como a insignificância e a imundície que eles são, querem ver confirmada a sua repulsividade.

Os homens doentes, irracionais, aqueles que tentam se defender contra sua repugnância, quando virem SCUM avançar em direção a eles, se agarrarão aterrorizados à Grande Mamãe com suas Grandes Tetas Balouçantes, mas as Tetas não os protegerão de SCUM. A Grande Mamãe vai estar agarrada ao Grande Papai, que estará no canto se cagando em suas poderosas calças dinâmicas. Os homens que são racionais, entretanto, não irão chutar, lutar ou se debater em desespero. Eles simplesmente se sentarão tranquilos, se divertirão com o espetáculo e se deixarão conduzir pelas ondas do seu desaparecimento.

– fim –


78 respostas para “SCUM Manifesto

  • angelica

    estou coemçando a me envolver em um grupo feminista… mas isso ai me dá medo O.o

  • Eneida Melo

    Angélica, fica tranqüila que isso aí não é feminismo, é misandria.

  • Emerson Eduardo Rodrigues

    Sinceramente, depois de ler isto, eu acho que a misoginia e o afastamento total das mulheres é o ideal.
    Que coisa doente…coisa tipica de sociopatas escrever isto

    Mulheres nao amam, mulheres se interessam, elas sim, obviamente sao extremamente malignas.
    Por isto começei a participar de movimentos MISÓGINOS mesmo. Isto o que elas praticam é ASSASSINATO DE GÊNERO, e ainda quer que apoiemos elas? Pro inferno!

    • Julia

      Falou o misógino autodeclarado, que já foi processado por agressões contra a esposa e foi preso junto com um outro maníaco que publicava em um blog nojento formas de aliciamento de meninas, apoiava o estupro de lésbicas e de crianças, promovia necrofilia, promovia racismo, ameaçava matar várias pessoas e fazia apologia à violência contra mulheres, negros, homossexuais, nordestinos e judeus. Eles também são planejadores de um atentado contra estudantes da Unb. Os dois foram condenados e continuam presos.

    • Mirai

      Conseguiu o que queria, campeão. Foi afastado das mulheres, tá feliz agora?

    • Laura

      NINGUÉM PEDIU SUA APROVAÇÃO MACHOZINHO DO CARAMBA! A verdade é mulher. Vai a merda.

  • Vívian

    O Manifesto SCUM é brilhante, divertido e espirituoso. A Solanas basicamente pegou todas as mentiras que os homens disseram sobre as mulheres ao longo dos séculos e as reverteu. Todos os homens que se queixam de como o manifesto é de um “ódio aos homens” absurdo ou ridiculamente desdenhoso, tudo o que eu tenho a dizer é DÃH, ESSA É A QUESTÃO.

    Imagine os argumentos do scum manifesto repetidos ad nauseam, século após século, em todos os textos religiosos, filosóficos, científicos, sociológicos, jurídicos e literários, desde o início dos tempos. É! Isso é o que é ser mulher. Toda a história documentada é um scum manifesto gigante escrito contra nós.

    Eu amo o fato da Valerie Solanas ter escrevido isso. Eu releio-o periodicamente e ele nunca deixa de me fazer sorrir.

    • angelica

      Pois eh… olhando por esse ponto de vista o manifesto faz sentido. Mas relamente é dificil de compreende-lo

    • Manuela

      Concordo em tudo com a Vívian! Sinto exatamente o mesmo!

    • Carlos Saraiva

      Menos a autora achava o livro uma piada.. Mas a ironia é que há um certo machismo em “Invalidar” uma idéia feminina, dizendo que é apenas uma grande piada. Oras, uma mulher não pode estar falando sério sobre odiar homens, né?? Ou não?? Ainda mais uma mulher que foi vítima de abuso sexual.. Não é uma texto de “Ironias”, isto tudo é uma pura “redenção”. A pena é alguém lê-la tão cegamente, internalizando toda a obra em puro dogma, em puro narcisismo.

    • Arco de Artemis

      Todas as merdas que os homens falam sobre as mulheres são na verdade sobre eles mesmos.

      Não acredito que a Valerie Solanas apenas “pegou todas as mentiras que os homens disseram sobre as mulheres ao longo dos séculos e as reverteu”. Eu penso que ela fez uma ótima crítica às coisas como elas realmente são, não uma paródia do patriarcado. Afinal, como ela mesma escreveu no SCUM Manifesto, os homens são incompletos e tentam usurpar para si as qualidades femininas, projetam seus defeitos nas mulheres e conseguiram fazer o mundo inteiro crer que os homens são mulheres (seres humanos inteiros, saudáveis, fortes, corajosas, dinâmicas, profundas, íntegras, respeitáveis, únicas, etc.) e que as mulheres são homens (seres incompletos, deficientes, fracos, covardes, passivos, superficiais, traiçoeiros, desonestos, desprezíveis, triviais, etc.). O que ela “reverteu” foi essa terrível e absurda inversão que é tomada como lei natural e que continua a ser usada para manter as mulheres subjugadas e os homens como senhores do mundo.

      Mas além da sua análise do homem e da “sociedade” masculina, Solanas também foi muito corajosa e genial ao apresentar uma solução definitiva para o problema, ao escrever o programa de ação de SCUM, sobre como destruir o sistema masculino e começar a criar um mundo feminino, completamente novo. O SCUM Manifesto é uma obra pioneira, visionária e realmente revolucionária. As acusações a ela não passam do típico ataque dos bajuladores de machos, reacionaristas, desonestos e covardes, ou seja: homens que temem retribuição, a emancipação feminina e a perda de seu domínio e privilégios; e mulheres colonizadas, partidárias dos homens, que defendem eles e os interesses deles em detrimento de si mesmas e das outras mulheres.

    • Renata

      Concordo contigo, Vivian, mas aí, paro e penso no porque os homens precisariam a todo custo se reafirmar como superiores e abusar de nós por mais de 5 mil anos e acabo imaginando que muitas partes deste manifesto são sinceras.

    • Carol

      Os homens se dizem tão fortes e superiores mas não aguentam dois minutinhos de misandria… e são incapazes de aguentar ficar sem sexo, sem foder o mundo com suas destruições fálicas. São podres, canalhas, escrotos, cínicos, egocêntricos e patéticos. Veja os valores patriarcais que prevalecem em todas as áreas dessa sociedade e você vai entender o SCUM Manifesto.

      A Solanas tem um estilo literário que usa bastante escárnio e deboche pra dizer umas verdades e eu acho muito engraçado, mas ela foi sincera sim no manifesto, e foi muito genial e inspiradora 🙂

      Eu amo cada palavra do manifesto. SCUM é lindo, único, incrível, preciso, presciente, visionário, intenso, engenhoso, catártico, fascinante, divertido, ousado, honesto, forte, conscientizador, transformador, formador de caráter ❤

  • Elisa

    O SCUM MANIFESTO mostra como os homens tendem a reagir com temores paranóicos de vingança contra eles por parte das mulheres. Eles temem uma espécie de karma, uma opressão ao contrário em que seja feito com o grupo opressor e privilegiado tudo que eles fazem com o grupo oprimido… além do mais, o Manifesto é uma das coisas mais engraçadas que eu já li; uma prova primária de que a expressão bem pensada, franca, direta, da fúria justificada das mulheres pode ser super divertida. ADORO!!!

  • M. A. Soares

    Apesar de todas as coisas negativas que dizem por aí sobre esse manifesto, deve-se admitir que ele é um escrito realmente muito engenhoso e perspicaz. Julgando-o como uma obra literária, eu posso dizer que ele é excelente. Me surpreende que as pessoas interpretem tudo neste livro literalmente ou acreditem que ele expressa a opinião clara e exata de sua autora sobre os homens, as mulheres e a sociedade. Eu acho mais provável que ele tenha sido escrito como uma hipérbole para ilustrar um ponto e permanecer vívido e interessante, exagerando para que pontos mais sutis florescessem.

    Eu o vejo como um ensaio engraçado e utópico sobre como as coisas poderiam ser. Ele tem um quê de ficção científica e eu não acredito que esteja desatualizado. Seu ataque ao sexo masculino me fez rir e fez um pouco de sentido de uma maneira que eu não tinha pensado antes. Sua reversão muito complexa da mentalidade masculina e da mentalidade feminina e a reversão das qualidades boas e más com base em pautas masculinas de séculos atrás são impressionantes. No entanto, isso não significa que eu concorde com elas. Mas se você quiser ler um estudo fascinante da psique masculina (parte humorístico, parte científico, parte poético, e parte discurso), este é definitivamente um livro que vale algumas horas de reflexão e análise e apreciação.

  • Maria

    Essa é uma perspectiva sobre os homens que só as mulheres que estão na indústria do sexo podem realmente compreender. Somos nós que vemos os homens como eles realmente são: não quando tentam impressionar um chefe, não quando tentam arranjar uma esposa, mas quando eles são livres para expressarem quem eles realmente são. E não é algo bonito. Valerie viu isso e gritou de volta.

    Um monte de gente não vai entender isso ou vai achar extremismo ou “loucura”. Mas há mulheres que vão entender, e para nós o manifesto é um sopro de ar fresco.

    Revolucionário.

    • angelica

      Realmente, é um ponto a se pensar. por mais que consideremos a humanidade de cada pessoa, mesmo aquelas que cometem atos horrendos, temos que concordar que os homens têm uma face perversa muitas vezes mais acentuada que as mulheres. Valerie deve ter entrado em contato com este lado dos homens…

  • E.

    Quanto mais eu o leio, mais verdadeiro ele fica.
    Uma visão lúcida e afiada da sociedade patriarcal. Qualquer mulher que foi repetidamente fodida pelos homens e que seja pelo menos modestamente cerebral terá elementos de pensamento em comum com Valerie Solanas, quer ela saiba disso ou não. As pessoas que chamam o Scum Manifesto de uma farsa ou uma paródia não entendem o que Solanas estava dizendo. Ela foi completamente sincera e genial.

    • Laura

      Concordo !!!! É VERDADE! O mundo é sexo, ou seja, o mundo é o EGO, e o EGO é o comportamento masculino que se manifesta no sistema monetário e na nossa domesticação ! E estou realizando pesquisas sobre cromossomos X e Y e estou me surpreendendo cada vez mais! Por outro lado, só não concordo com a exterminação, eu acho que o homem pode nos servir de vez em quando sexualmente (quando acharmos que merece) ou com favores braçais .

      • Amanda Rocha

        Sexo com homens é extremamente perigoso e prejudicial às mulheres: existem danos físicos, emocionais e psicológicos inerentes ao sexo com homens, para as mulheres. Inclusive os riscos de gravidez indesejada e de se contrair inúmeras infecções e doenças, muitas delas letais, como câncer. E o sexo é a principal maneira pela qual os homens nos subordinam, se afirmam dominantes e perpetuam seu poder: é a verdadeira base do seu sistema opressivo que nos invade, nos coloniza e nos explora. Nenhuma mulher deveria ter que se sujeitar a isso. Não temos que recompensar sexualmente o homem “que merece”, usando nossos corpos como uma moeda de troca. Ninguém “merece” nosso sofrimento.

        Homens não servem para nada além de si mesmos. Eles são totalmente autocentrados e só são bons em se infiltrar e se apropriar, em usurpar, em mentir, em confundir, em enganar, em dissimular, em fingir ser alguma coisa diferente do que eles realmente são. Biologicamente, machos são mutantes incompletos, inúteis e obsoletos. Eles são mortos-vivos e a antítese à vida. Homens são vírus ambulantes, uma doença espalhando morte e destruição por onde passam. São parasitas sugando a energia das mulheres a fim de sobreviverem. Eles não vão mudar, não mudariam nem se pudessem e não podem. Portanto, nesse momento, os homens são um completo desperdício de tempo e energia. Eles são uma causa perdida. E se nós não os eliminarmos logo, eles vão destruir esse planeta e toda a vida nele.

        • Larissa

          Concordo com você Amanda, os homens são o câncer do mundo mesmo!

          Nenhuma guria merece ter um chato no seu pé atrapalhando e tentando mandar na sua vida e dizendo o que fazer e ainda achando que sabe mais e é melhor do que todo mundo… Ninguém merece essas coisas obsoletas que se chamam “homens”, esses lixos inúteis que não sabem viver e acham que nós somos as escravas deles.

          Os homens são intelectualmente muito atrasados, além de feios, desajeitados, fedorentos, sem graça, mandões e metidos a saber tudo sem saber de nada. Não acho que são bons nem em disfarçar ou fingir serem diferentes, porque mais cedo ou mais tarde eles sempre mostram quão podres eles são. Pra eles enganarem mesmo uma mulher ela tem que ter a confiança em suas próprias capacidades perceptivas destruída desde muito pequena e permanecer muito ingênua ou não querendo enxergar a verdade, pois qualquer guria que abre os olhos pode facilmente ver como os homens são uns bostas.

          Eles são tudo de ruim que existe, são todos idiotas, superficiais, entediantes, egoístas, retrógrados, folgados, desonestos, traiçoeiros, covardes, nojentos, parasitas, oportunistas, sem caráter… sem falar que grande parte deles são criminosos violentos: assassinos, estupradores, pedófilos, agressores…

          O dia que a gente conseguir eliminar o sexo masculino, o mundo finalmente vai viver em paz, 99% da violência, crimes, guerras e desigualdades sociais vão desaparecer!!!!!

          • Andressa

            É isso mesmo, em vez de ficarem sendo servidos e fazendo coisas prejudiciais pras outras pessoas e pro meio ambiente, roubando nosso oxigênio e ocupando espaço inutilmente, os homens podiam muito bem (realmente deveriam) ter alguma utilidade nos servindo, fazendo favores braçais e serviços domésticos pra nós, enquanto eles ainda existem. Mas sexualmente eles são péssimos, são muito egoístas e só se preocupam com o próprio prazer. Pra eles o que importa é ter algum buraco onde enfiar aquele pinto nojento que nem pra lavar direito eles servem. Que fodam a si mesmos.

            Eu vejo que os homens estão cada dia piores. Acabo tendendo a concordar que eles realmente são piores que inúteis e só fazem merda. Estaríamos muito melhor sem eles. Pois os homens são os responsáveis por quase toda a violência existente e a ganância e a obsessão deles em serem os seres humanos superiores, os dominadores, está destruindo o planeta. Mesmo que as mulheres tentem melhorar a situação fazendo todos os esforços, gastando toda sua energia, pra tentar controlar a violência e voracidade dos homens, não há garantias de sucesso, pois bastaria apenas alguns homens se opondo com violência contra elas pra destruírem séculos de trabalho delas dentro de poucos anos. Isso já aconteceu no passado e voltará a acontecer enquanto eles existirem.

            Acredito que toda mulher deve ter o direito de se defender contra seus abusadores e matar os homens que lhe fizeram algum mal. Isso já seria o suficiente pra eliminar todos os homens violentos, agressores, assediadores e estupradores. Nós temos o dever moral de exterminar essa praga que assola o nosso mundo e a ação mais amorosa, mais eficiente e mais fácil pra diminuir e finalmente acabar com a violência e o estupro é parar de produzir meninos. Existem vários métodos contraceptivos e formas de seleção sexual, não temos nada a perder com o desaparecimento do sexo masculino, na verdade, todo mundo só tem a ganhar. Liberdade, alegria, preservação do meio ambiente, ar puro, água limpa, paz, fim das guerras, florescimento da humanidade sem homens matando, estuprando e oprimindo as mulheres são as consequências naturais do desaparecimento do sexo masculino.

          • Mari Ana

            É verdade! Há algo muito errado com os homens.

            Há algo a respeito deles, uma certa forma de narcisismo, que faz com que não possam suportar não ser o centro do universo. Eles deveriam ajudar as mulheres, mas se sentem mortalmente ofendidos por não serem centrais na criação da vida. Ao mesmo tempo, eles só se sentem conectados com a fonte da vida enfiando seus paus nas mulheres, e isso também faz eles se sentirem mortalmente ofendidos.

            Os homens têm egos muito frágeis. Eles sabem que precisam das mulheres para existirem e sentem vergonha da sua própria dependência. Mas eles não são capazes de admitir isso, porque eles são uns covardes e narcisistas, então eles projetam isso em nós.

            O condicionamento patriarcal obviamente agrava o problema, mas o problema precede o patriarcado, porque essa é a razão pela qual os homens começaram a escravizar as mulheres e estabelecerem o patriarcado, em primeiro lugar. Há algo neles que os torna absolutamente incapazes de serem apenas parte de algum todo maior, sem sempre tentar dominar. Os homens realmente são como células cancerosas, nesse sentido, eles não se preocupam com o todo, mas apenas com o seu próprio crescimento a curto prazo, mesmo que, no fim, isso vá matá-los.

  • Tatiana

    Esse livro é ótimo. Realmente me levou a questionar minhas crenças. Tenho certeza que ele é de cara considerado “louco”, “ofensivo” e “absurdo” por muita gente, mas definitivamente fez a diferença na minha compreensão do mundo. Por isso só posso agradecer a Valerie Solanas pelo Manifesto SCUM.

  • Júlia

    “O macho é um acidente biológico: o gene Y (masculino) não é outra coisa mais que um gene X (feminino) incompleto, ou seja, possui uma série incompleta de cromossomos. Por outras palavras, o macho é uma fêmea incompleta, um aborto ambulante, abortado na fase de gene. Ser macho é ser deficiente; um deficiente com a sensibilidade limitada. A masculinidade é uma deficiência orgânica, uma doença; e os machos são aleijados emocionais.”

    Todo mundo lê isso e acha um absurdo. Mas Aristósteles disse exatamente a mesma coisa em relação as mulheres, – “A mulher é um homem incompleto” – e é considerado um dos grandes gênios da filosofia ocidental.
    Achei uma inversão genial. Não porque seja verdadeira, mas porque faz a gente pensar…

    • Patrícia Galvão

      Isso que Aristóteles e muitos outros disseram (e ainda continuam a dizer) é um exemplo de reversão patriarcal e projeção masculina. Patriarquistas projetam seus próprios defeitos nas mulheres e fazem reversões o tempo todo, basta prestar atenção que você pode perceber.

      Valerie Solanas não elaborou uma inversão de pressupostos machistas, o que ela escreveu é verdade.

      O cromossomo Y masculino é um cromossomo X feminino deteriorado, em degeneração progressiva (atualmente ele já perdeu mais de 97% dos seus genes iniciais). As mulheres têm dois cromossomos X, já o macho tem um cromossomo X derivado de sua mãe e um cromossomo Y de seu pai. Enquanto os cromossomos X, perfeitamente homólogos entre si assim como todos os outros pares de cromossomos do genoma humano, se mantiveram relativamente estáveis ao longo do tempo, o cromossomo Y, responsável pela diferenciação sexual, perdeu a maior parte do seu material genético original, resultado de uma grande acumulação de mutações aliada a uma pequena capacidade de reparação, pois o Y não tem um par homólogo com quem possa trocar material genético. Além disso, quase todos os genes restantes do pequeno e deformado cromossomo masculino especializado na produção de esperma são “lixo genético” sem função alguma.

      O ser fundamental é fêmea, e o fato não é só que o ser primordial é do sexo feminino, mas que as fêmeas são a norma. Uma mulher grávida sempre fará uma menina. Fetos são fêmeas, a menos que o seu desenvolvimento seja desviado pelo cromossomo Y, mais especificamente o gene SRY, que é em si uma mutação. O sexo natural de todos os indivíduos é o feminino e o masculino é o sexo induzido, ou seja, para que um embrião desenvolva características masculinas, elas precisam ser induzidas por um fator que determine essa transformação: o gene SRY, localizado no braço curto do cromossomo Y, que é responsável pela produção de hormônios que vão masculinizar o feto. Você pode perceber que os homens têm mamilos vestigiais, porque antes de se tornarem meninos eles iriam se tornar meninas. Resumindo: o sexo masculino é uma mutação do sexo feminino, o macho é uma anomalia deteriorada da fêmea, ele sofre de danos cerebrais induzidos pela testosterona, é realmente um ser incompleto, um deficiente emocional, como disse Valerie Solanas.

  • Pepe

    Desculpem, mas não consegui ler este absurdo até o final..
    Se o homem fosse mesmo, como diz o texto, um ser inerentemente insensível e emocionalmente deficiente, eu não teria ficado tão chocado com o que li aqui. É particularmente difícil para um jovem homem inteligente com um triste histórico de abuso emocional feminino ler um discurso carregado de uma misandria tão explícita e maniqueísta. Apenas uma mente profundamente doente seria capaz de produzir essa verborreia. Caso sirva de prazer mórbido a alguma ‘vítima indefesa do patriarcalismo”, saibam que um “macho cruel e opressor” se sentiu devastado ao ler este desvario. Boa sorte na vida.

    • A.

      Que interpretação ridícula, que chantagem emocional barata. Você ilustra exatamente o que o manifesto diz sobre os homens serem emocionalmente deficientes, egocêntricos, fracos, dependentes, desonestos, que se fazem de vítimas injustiçadas das mulheres numa tentativa patética de manipulação emocional (quando não estão falando que as mulheres que são fracas, tentando negar suas próprias fraquezas se escondendo atrás de uma imagem falsa de força e atacando com violência gratuita quando se diz algo que eles não gostam — como os outros babacas frustrados cujos comentários não foram aceitos). Enfim, saiba que seja o que for que tentou provar com essa lamúria, você falhou miseravelmente.

      • Rodigo

        Você esta condenado o cara ter sentido isso simplesmente porque leu um texto onde diz que ele, por ser homem, não sente afeto por ninguém e deve ser destruído, como é que o cara não vai se sentir ofendido com um texto desse?

        • A.

          Pouco me importa o que ele sente ou deixa de sentir. Não estou aqui para servir de suporte emocional de babaca que vem cheio de lágrimas de crocodilo fazer chantagenzinha emocional de quinta categoria e se pintar de vítima das mulheres com esse papinho de merda tentando atrair simpatia e induzir mulheres a achar que seus próprios pensamentos, percepções e sentimentos não são válidos ou que devam sentir culpa por tê-los. Típico.
          Não aceito esse tipo de comportamento; emocionalmente abusivo, falso e covarde, rechaço mesmo. Ninguém o obrigou a ler o manifesto e vir comentar baboseira. Já é muito o comentário ter passado — só passou por não ter sido tão absurdamente violento como os de vários outros idiotas egocêntricos e frustrados, desesperados em afirmar a própria masculinidade, mas ainda assim, também é mentiroso e abusivo.

    • Ana

      Pepe, sinto muito pelo teu histórico, de verdade. Também sofri abusos, mas por parte de homens. Abusos sexuais e outros. Apesar disso, não culpo o teu gênero pelo que aconteceu comigo, mas pelo teu tom tu não pensa parecido comigo.
      Também me sinto devastada ao ler várias coisas horrorosas a respeito do meu gênero. Coisas tão horríveis com essas que tu leu a respeito do teu. Não concordo com nenhuma palavra das coisas que foram ditas nesse livro. Mas, pelo menos agora tu pode saber o que a gente sente lendo coisas como essa a respeito de nós, não é?

      Fique bem.

  • Livro – SCUM Manifesto |

    […] SCUM Manifesto Valerie Solanas Esta entrada foi publicada em Livro. Adicione o link permanente aos seus favoritos. ← Escrito – Heterossexualidade Compulsória e Existência Lésbica […]

  • Fernanda Andrade

    Eu amo esse livro! Ele confirmou tudo que eu acreditava ser verdade sobre os homens. É incrível como os meus pensamentos se parecem com o que a Valerie Solanas escreveu. Mesmo algumas das coisas mais irreais que ela diz, como a imortalidade, que realmente está sendo estudada, pode se tornar realidade se cientistas se empenharem de verdade em alcançá-la. Eu não entendo porque os homens leem isso e reclamam. Eles perdem tempo lendo algo que obviamente é ofensivo pra eles, no mínimo querem ser insultados. Tenho certeza que eu não perderia tempo lendo literatura misógina, muito menos sairia depois reclamando sobre isso como um bebê. Eu acho que os homens insistem em ser apreciados e respeitados, mesmo que eles não sejam merecedores disso. Mesmo os homens mais nobres e “respeitáveis” se masturbam vendo pornografia e/ou traem suas esposas. Eles são animais primitivos, deveriam ser deixados na natureza selvagem, ou melhor ainda, ser eliminados como a Valerie tão carinhosamente sugeriu. Se você é uma verdadeira feminista, emocionalmente independente e realista, você vai gostar desse livro. A opinião dos homens é irrelevante.

  • L.

    lindo! é como se a Valerie me colocasse no colo e dissesse: calma, vou te explicar como tudo funciona

  • Hugo Bickel

    Livro importantíssimo, inteligente e engraçado. Até parece que a tentativa frustrada de matar o Andy Warhol foi como se a Solanas quisesse colocar em prática seus pensamentos expostos no manifesto. Não concordo com a luta de gêneros, penso que homens e mulheres devem se entender e amar, e não duelar, mas compreendo que na época era preciso surgir um texto inflamado dessa forma (hoje em dia as mulheres estão dominando vários setores, inclusive intelectuais ou que envolvem poder, então não têm do que reclamar). Hoje posso dizer que entendo o feminismo: É o caminho natural de toda mulher pensante. Se eu fosse mulher, com certeza seria feminista. Todas as mulheres que comentaram aqui provavelmente são feministas, e sua inteligência fica nítida pelo bom português utilizado. Não sou adulador, essa é minha sincera opinião, após longa observação e reflexão.

    • Camila

      O ataque de Valerie Solanas a Andy Warhol não foi simplesmente uma tentativa de colocar em prática seus pensamentos expostos no manifesto. Ela tinha outras razões para fazer o que fez. Solanas acreditava que Warhol estava coordenado com seu editor para roubar seu trabalho, pois ele se recusava a devolver a única cópia da peça de teatro que ela havia lhe dado pra que ele a produzisse. Ele ficou enrolando a Solanas dizendo que ia produzir um filme da peça dela, em vez de dizer que não tinha interesse em produzi-la e devolver o que não era dele. Depois que ela percebeu que estava sendo enganada, ela pediu o roteiro da peça dela de volta e ele disse que tinha perdido. O ataque foi uma maneira desesperada dela expor e reagir contra sua própria situação de opressão e exploração e contra o controle de Warhol sobre sua vida. Pois ela acreditava que ele estava se apropriando do trabalho criativo dela, já que ele havia roubado a peça dela e tinha a enganado e colocado ela para atuar em alguns de seus filmes em troca de uma miséria.

      Não concorda com “a luta de gêneros”? Ela só existe porque os homens perseguem e atacam as mulheres e defendem interesses que vão contra nós, para se beneficiarem. Porque vocês mantêm essa situação de inferiorização, marginalização, exploração e opressão contra nós para continuarem predominando. Isso que comumente chamam de “guerra dos sexos” é na realidade um eufemismo para a guerra dos homens contra as mulheres e a consequente reação das mulheres à essa guerra contra nós: tentativas de nos libertarmos da inferiorização, da marginalização, da exploração, da opressão, e vivermos.

      Algumas mulheres serem incluídas em setores de poder nessa sociedade não vai libertar as mulheres enquanto grupo, não vai mudar a situação de marginalização, exploração, opressão e inferiorização de todas as mulheres. Ainda temos muito o que reclamar e lutar.

      Apesar de concordar que ser feminista é o caminho natural de toda mulher que questiona o mundo e pensa a realidade sob sua própria perspectiva, achei sim o seu comentário adulador e condescendente.

  • Tainá Almeida

    Caramba, é uma mistura de concordância e discordância uma hora discordo, outras concordo, hoje a sociedade tão ignorante feminina ou masculina que ela não faz total apoio nem a FEMINISMO nem MISÓGINOS, ela se faz única, e só , ela mostra o quanto somos todos ignorantes, apenas, e deseja um mundo e um universo melhor . HUMANOS (HOMENS E MULHERES) IGNORANTES , E SÓ .

  • Dark Avenger

    Por isso que eu sempre serei opositor do feminismo, farei tudo que estiver ao meu alcance para denegrir e atrapalhar o movimento feminista e convencer mais pessoas que isso é uma piada de mal gosto.

    • Talita

      Este manifesto não representa o movimento feminista como um todo. No máximo apenas uma vertente mais radical. A maior parte dos movimentos e filosofias feministas luta pela igualdade de direitos entre mulheres e homens e não contra os homens, pois considera que estes muitas vezes também são vítimas do machismo e do patriarcado.

      • Caroline Ferreira

        Não dá pra contar quantas vezes eu já ouvi dizerem que os homens também são vítimas do machismo e do patriarcado. Então eu pergunto: quem criou o patriarcado e quem o sustenta hoje? Dizer que os homens são vítimas do machismo e do patriarcado é uma contradição total, o paradoxo final.

        • Luciana

          Verdade, Caroline. É uma inversão absurda dizer que os homens são VÍTIMAS do machismo e do patriarcado. Isso não faz o menor sentido e é totalmente contraditório com a realidade.

          Os homens CRIARAM essa sociedade fundamentada no terror, na exploração e na subjugação das mulheres. Os homens são os sustentadores do patriarcado e do machismo através de suas violências, violações, apropriações e controle sobre as capacidades reprodutivas femininas. São os homens e só os homens os planejadores, realizadores, legitimadores, controladores e beneficiários do patriarcado, esse sistema no qual se baseiam proliferação, opressão, repressão, objetificação, sadomasoquismo, crueldade, racismo, elitismo e todos os outros tipos de dominação.

          Patriarcado é sinônimo de dominação masculina: todas as estruturas de poder por toda a história registrada foram e são dominadas por homens, são destinadas a eles e servem aos interesses deles. Os Governos, o Estado, o poder do Capital, e todas as outras instituições dessa sociedade foram criadas pelos homens, estão nas mãos deles e são usadas por eles como instrumentos para manterem seu domínio. E TODOS OS HOMENS TIRAM VANTAGENS DO MACHISMO. Todos os homens oprimem as mulheres. Mesmo o homem mais oprimido recebe benefícios econômicos, psicológicos e sexuais da dominação masculina; explora no mínimo três mulheres durante a vida, extrai recursos físicos e mentais delas, e tem poder para estuprar, agredir, objetificar, assediar, intimidar, perseguir e matar mulheres.

        • Luciana

          Mas os homens adoram ser transformados em vítimas. Sempre que as merdas que eles fazem começam a trazer as consequências negativas pra eles, eles vão fazer de tudo pra jogar a culpa em alguma mulher. Para eles saírem por cima e as mulheres se sentirem culpadas por aquilo que eles fazem. Afinal eles nunca podem sair perdendo, não é?

          Se os homens são vítimas, eles são vítimas deles mesmos.

          A luta pela libertação é uma luta que herdamos daquelas mulheres que vieram antes de nós; mulheres que lutaram para viver e construir um mundo melhor ante as destruições misóginas realizada pelos homens, ante o controle e o parasitismo masculino, ante as violências psicológicas, a opressão, a exploração, a domesticação e a inferiorização que todas nós sofremos no patriarcado. A luta pela libertação de todas as mulheres é realizada por amor e respeito à nós mesmas e às demais, para nos protegermos umas às outras contra os homens e suas violências e podermos unir nossas forças, combatermos juntas todos os nossos opressores, nos libertarmos e transformarmos o mundo. Essa luta é só nossa, só nós mesmas podemos nos libertar.

          Homem nenhum tem nada que se intrometer, eles só atrapalham.

          • Jéssica

            As pessoas falam que os homens também são vítimas do machismo e do patriarcado como se o machismo e o patriarcado tivesse surgido de algo externo aos homens e como se fosse imposto a eles de cima por alguma “entidade superior”, alguma coisa fora dos homens, ou até mesmo fora desse mundo – extraterrestres, quem sabe? (por incrível que pareça já ouvi “argumentos” nesse nível). Mais parece que querem continuar negando a realidade que todos os homens tiram vantagens do machismo e não vão abrir mão dos privilégios masculinos que eles recebem no patriarcado, e que este sistema é feito pelos homens para dar proteção e benefícios a eles mesmos através da escravidão, do controle, da opressão e da objetificação das mulheres.

            É bem isso aí, Luciana… O machismo e os privilégios masculinos atravessam as várias formas de opressão (sexualidade, raça, classe, etc.). Independentemente do quão oprimidos e rebaixados pela sociedade os homens sejam, eles ainda têm seus direitos “dados por Deus”, como homens, de desumanizar as mulheres e se vincularem uns com os outros por meio da dominação de nossos corpos, nossas mentes, nossas vidas, nossas experiências e realidades. Os homens são o patriarcado e a misoginia é o alicerce da sociedade masculina. Na base do patriarcado está o desejo dos homens de controlar a capacidade reprodutiva das mulheres e garantir que sua descendência pertença a eles – os homens se apropriando e controlando os úteros e a sexualidade feminina, escravizando as mulheres e as usando para a reprodução. Somente mulheres autônomas, unidas em luta pela libertação feminina, contra o controle masculino, têm o potencial necessário para acabar com isso tudo e realmente mudar o mundo.

          • Mari Ana

            sim, o desejo e disposição dos homens de irem contra as mulheres precede a supremacia masculina e a formação do patriarcado, ou seja, a consciência dos homens de sua condição de machos e de sua situação em relação às mulheres é o que causa sua primitiva misoginia e sua raiva patriarcal contra as mulheres, e em seguida, os estimula a transformarem-se em armas contra as mulheres e a vida.

      • Marília

        Coitada de você, Talita

  • Alana

    A Valerie Solanas escreveu o que muitas mulheres já pensaram e sentiram, com razão. No seu manifesto ela acusa os homens de serem responsáveis pelo que há de errado no mundo: guerras, doenças, dinheiro, trabalho (tudo já seria automatizado agora, se os homens não precisassem de projetos para justificar sua existência), o medo, o isolamento, o conformismo, as autoridades, a ignorância, os preconceitos. E propôs que as mulheres tomem o controle, sabotando o sistema masculino, e comecem a construir um mundo novo, completamente diferente. Um documento fundamental na luta pela libertação das mulheres.

  • Filha das Estrelas

    Valerie Solanas tinha razão, os homens são o problema. Eles se recusam a ver que são o problema do mundo, mas é isso o que eles são. Eles são uns idiotas egocêntricos e covardes que esperam que você atenda a todos os caprichos deles. Sempre que não conseguem mais negar a verdade e se veem forçados a encará-la, eles colocam a culpa nas mulheres. As mulheres, tendo que aturar a merda dos homens, também colocam o ônus sobre si mesmas para tentar evitar que uma situação pior aconteça, mas na verdade são os homens que precisam ter uma disciplina perfeita imposta a eles. Eles são uma ameaça a todos os seres vivos e deviam ser colocados em uma coleira, colocados em uma gaiola, ou colocados pra dormir, assim como eles fazem com qualquer animal que lhes cause algum problema. Que sejam mesmo eliminados, considerando que eles não são necessários nem para a reprodução, pois além de existirem bancos de esperma já é possível produzir espermatozoides em laboratório ou fundir dois óvulos, reproduzindo só o sexo feminino. É assim que nós venceremos, não reproduzindo machos. Convencendo um grande número de mulheres a não dar a luz ao sexo masculino. Nós temos o poder absoluto sobre a reprodução e os homens sabem disso. Essa é a nossa arma.

  • Rodrigo

    Depois de ler todos esses absurdos e analisar a sociedade atual e o comportamento das mulheres, o que eu tenho a dizer é que não estou mais procurando por nenhuma companhia feminina. De fato, eu abandonei completamente a ideia de mulheres em minha vida. Em vez disso eu decidi fazer meu próprio caminho.

    Agora sou oficialmente um Homem Seguindo Meu Próprio Caminho e um ativista político do Movimento dos Direitos dos Homens. Estou me posicionando ativamente em uma greve de relacionamentos e casamento e combatendo o culto de ódio do mal conhecido como feminismo, que condena todos os homens apenas por serem do sexo masculino.

    Eu sei que escrever isso nunca vai convencê-las a se importarem e que vocês podem simplesmente me tirar como “gay”, já que eu não vou me curvar à sua vagina. Mas eu estou lhe informando isso por uma simples razão: Essa é a realidade. Os homens estão se erguendo. E uma onda de indignação pelos danos causados pelo sexo feminino finalmente está atingido o ponto de virada. Os homens estão caindo fora do sistema, e quando nós sairmos, a coisa toda vai entrar em colapso, e seu mundo de sapatos e bolsas vai ruir junto com ele.

    É isso mesmo, vocês causaram isso, senhoras. Eu já suportei o bastante. Chega de direitos, chega de presentes grátis, chega de cavalheirismo. Nossos pais, irmãos e filhos estão cansados ​​de morrer por vocês, enquanto vocês se escondem em suas casas durante o dia todo e exigem que nós, homens, vão e morram por suas liberdades.

    • A.

      “O que eu tenho a dizer é que não estou mais procurando por nenhuma companhia feminina.” Sim! Por favor!

      “Os homens estão caindo fora do sistema, e quando nós sairmos, a coisa toda vai entrar em colapso” Ótimo! Isso seria mais do que satisfatório. Vazem!

      Caros anti-feministas, masculinistas, defensores dos direitos dos homens, homens em geral, sigam o exemplo de seu camarada e parem de atormentar as mulheres com sua falsidade e toxicidade. Parem de incomodar as mulheres, todas as mulheres (inclusive e principalmente as feministas), com seus comentários inúteis, estúpidos e abusivos; nas ruas, nas escolas, nas universidades, no trabalho, na internet… em todo e qualquer lugar.

      Por favor, homens, caiam fora! Sigam seu próprio caminho! Vão embora! Essa é a melhor atitude que um homem pode tomar. Deixem as mulheres em paz!

      Cuidado pra não esbarrar em nenhuma bolsa nem tropeçar em nenhum sapato quando estiverem saindo. Adeus!

  • Daut

    Só posso dizer que Solanas foi simplesmente genial e retratou com maestria uma realidade que as mulheres negam insistentemente em enxergar.

  • A.

    Parem de insistir, machos burros. Suas choradeiras patéticas e ofensas estúpidas não serão aceitas aqui. Não importa se estão incomodados e ficam nervosinhos, já é o esperado de babacas mimados, frustrados pela própria (não)existência. Fodam-se junto com suas merdas que vocês chamam de opinião. Vão se lamuriar, ficar irritadinhos, ser os escrotos idiotas que vocês são bem longe, se matem se tiverem algum senso, mas vazem, caiam fora! Não vão nos calar. Misóginos. Restos de abortos.

  • Eduardo Nobre

    Eu concordo com a A., e com o manifesto. Nunca havia pensado dessa forma, mas realmente nós somos o mal da sociedade, e a prova disso é que com o aumento das mulheres no mercado de trabalho, na política etc., nosso mundo está se tornando mais civilizado. Fomos úteis quando a força era necessária, nas sociedades tribais, mas no nosso mundo moderno a força perde espaço para a inteligência.

    Espero que continuem com suas conquistas, eu sou homem mas depois de ler esse texto, estou me conscientizando da minha inferioridade, e passarei a abaixar minha cabeça e respeitar as mulheres como elas merecem, pois começo a pensar que nós devemos estar sob controle das mulheres.

  • A.

    Machos idiotas, que parte de SEUS COMENTÁRIOS DEMENTES CHEIOS DE MERDA NÃO SERÃO ACEITOS AQUI vocês não são capazes de entender? Poupem a si mesmos: nem tentem mais, não vão passar. SEM MAIS NENHUM TIPO DE CHANTAGEM EMOCIONAL AQUI; NÃO VOU ACEITAR DESONESTIDADE INTELECTUAL, NEM OFENSAS NEM CHORADEIRA DE MACHO; ENTENDERAM AGORA, VERMES? Enfiem em seus próprios rabos imundos essas suas “opiniões” completamente estúpidas, machistas escrotos que entendem nada, sabem de nada. Vocês não param nunca, não é? Só vão parar quando estiverem mortos.

  • Rebecca

    Eu adoro o Scum, acho simplesmente magnifico, é tão difícil encontrar pessoas que pensem assim, até mesmo entre as próprias feministas. Acredito que a única forma de parar os homens é usando de violência. Nada mais certo que reagir agressivamente a quem nos agride e oprime há mais de 5 mil anos! Precisamos nos unir para que isso aconteça

    Misandry is love ! ❤

    • Laura

      Meninas, por favor, um minuto da atenção de vcs! Cara, eu to empolgada, MAS TUDO FAZ SENTIDO ! É como se minha vida estivesse sendo encaixada num quebra cabeça, é como se eu tivesse encontrado A LUZ! Meninas, há tempos estudo Marxismo, e eu nunca consegui ver nada mais claro que o dinheiro é uma ABERRAÇÃO ! Pra que pagar pra viver no planeta, pra que vivermos como escravos, pra que uma cultura que é competitiva, excludente e alienada (LEMBRANDO QUE SÓ PODEMOS TRABALHAR POR CAUSA DE OUTRAS MULHERES, PQ SENÃO NEM ESSA MERDA PODERÍAMOS)! Somos deusas selvagens feitas de luz, e moramos em cidades de cimentos que não se pode nem ver as estrelas! E sobre a questão psicológica homem – mulher, tbm tenho estudado pq a maioria das mulheres são sempre PISADAS pelos homens, as mulheres só existem quando tem um relacionamento,, nos filmes o cara sempre consegue pegar todas (elas nunca falam não), pq as próprias mulheres competem entre si porém qndo crianças amam umas às outras! E é claro , é isso , Patriarcado !!!!! E digo MUITO MAIS! Tenho pesquisado , os próprios homens são INFELIZES na sociedade patriarcal, pq eles tem oq desejam, ou seja, nossa domesticação, eles nos domesticaram por isso perderam o desejo por nós, nós não podemos ser domesticadas pq assim eles ficam felizes pq querem tentar nos foder e não sabe se vão conseguir !!!!! E tudo isso tem a ver com BIOENERGÉTICA e Complexo de ÉDipo, por favor pesquisem !!!! A Bioenérgitca tem como objetivo analisar a psicologia através do corpo, e nós civilizados temos medo, portanto não estamos com os pés no chão, não respiramos profundamente, não sentimos que estamos no mundo ! Isso tem a ver com a ilusão monetária de Nacionalidades (eu tenho a ilusão de que sou de um país e não do planeta), com os papéis sociais do Capitalismo. Sobre a questão dos Genes, indico um livro FABULAR chamado MULHERES QUE CORREM COM OS LOBOS, lá mostra o quanto SOMOS LEAIS E , ÍNTEGRAS de acordo com nossos GENES, ou seja, NÃO PRECISAMOS DE CHANTAGENS EMOCIONAIS OU ABUSOS COMO FAZEM OS HOMENS DEVIDO À SUA DEBILIDADE GENÉTICA ! Lobos são matriarcais, elefantes, abelhas, gatos, a grande maioria dos mamiferos, pesquisem !!!! Acho muito cruel matar homens, mas é isso ,nós temos que NOS UNIR E CRIAR UM NOVO MUNDO e não OBEDECER A HOMEM NENHUM E NEM CAIR EM CHANTAGEM EMOCIONAIS, JAMAIS! SAGRADO FEMININO ACORDE!!!!!!!!!!!!! Por favor me escrevam .

      • Amanda Rocha

        Agora vocês disseram um monte de verdades. Gostei muito mesmo dos seus comentários.

        Sim, Rebecca, nós mulheres precisamos nos unir e aprender a matar para podermos parar os homens e acabar com nossa opressão de milênios debaixo da sola dos pés deles. Laura, não é cruel matar quem nos agride, nos persegue, nos estupra, nos coloniza, nos escraviza, nos explora e nos mata, quem precisa sugar nossa energia para sobreviver. A supremacia masculina é incompatível com a vida e a eliminação dos homens é completamente justa e benéfica para as mulheres, para o planeta e para todos os demais seres vivos nele. E como disse Solanas, a eliminação é até mesmo misericordiosa para com os homens, pois os liberta da existência espúria, indigna, insignificante e degradante a qual estão condenados. O futuro da humanidade, se chegar a existir, só pode ser mulher.

      • Gabriella

        Nessa sociedade dominada pelo macho todas as ciências estão nas mãos daqueles que defendem o status quo. Duas destas ciências, biologia e antropologia, que são de extrema importância para compreender as mulheres e sua história, estão tão inclinadas em favor do sexo masculino que elas mais escondem do que revelam a realidade sobre as mulheres. Os fatos verdadeiros sobre biologia e antropologia são distorcidos e falsificados por supremacistas masculinos que posam de cientistas com o objetivo de ocultar as raízes sociais da opressão feminina e justificar essa opressão como um resultado natural e inevitável da biologia das mulheres.

        As fêmeas na natureza não sofrem de desvantagens e incapacidades comparadas aos machos. Foi só com a ascensão do patriarcado que a composição biológica das mulheres se tornou o pretexto ideológico para os homens colocá-las numa posição servil e elas serem mantidas assim. Não existe família patriarcal no mundo animal: o patriarcado é uma aberração social. Todas as vantagens e os privilégios legados aos homens nas sociedades patriarcais, a supremacia masculina, a glorificação e o endeusamento do macho e a dependência feminina, a demonização, a inferiorização e subordinação da fêmea, são contrárias à natureza e à uma sociedade sadia. Pois na realidade é o macho que tem desvantagens no mundo animal, não a fêmea. Isso se deve às características disruptivas e pungentes da sexualidade dos machos, que os tornam altamente competitivos, separatistas, individualistas e incapazes de unirem-se em grupos mutuamente cooperativos. Na melhor das hipóteses, sob condições favoráveis eles toleram a presença um do outro numa mesma área.

        Por outro lado, as fêmeas não possuem estas deficiências e se dispõem em diversos arranjos sociais nos quais a cooperação entre elas é abundante e os vínculos têm mais chances de se desenvolverem. A família animal é simplesmente a ninhada feminina, provida e protegida pela mãe, e muitas vezes ampliada em uma grande ninhada na qual as fêmeas se juntam e cooperam entre si. Pois, enquanto o animal macho tem apenas a ele mesmo a considerar na luta pela sobrevivência, a fêmea através das funções maternas deve prover e proteger sua prole tanto quanto ela mesma. Através da prática constante dessas funções de grupo, é normalmente a fêmea, não o macho, que é mais inteligente, sagaz, astuta e competente. Isso é reconhecido por caçadores que consideram a fêmea, especialmente aquela com filhotes, como o sexo mais perigoso e tomam precauções apropriadas. Essas habilidades aguçadas nas fêmeas se desenvolveram ao mais alto estágio entre os grandes mamíferos, onde as cooperações sociais são mais necessárias e os cuidados com a prole são mais prolongados, atingindo seu ápice na espécie humana.

      • Gabriella

        Da descendência materna no mundo animal, surgiu o sistema de clã materno ou “matriarcado” no mundo antigo. É apenas na sociedade patriarcal, que veio milhões de anos depois do nascimento da espécie humana, que a mulher é rebaixada, domesticada e reduzida à maternidade, forçada a se ocupar em primeiro lugar com funções reprodutivas e maternas às custas dos valores desenvolvidos no percurso da vida social. Na sociedade masculina, a vagina, o útero, os ovários, a menstruação e as funções maternas das mulheres foram transformadas em correntes de exploração e opressão que as aprisionam até hoje. Mas essa é uma situação feita pelo homem, não pela natureza. Esses supremacistas masculinos que frequentemente tentam apoiar suas falsas conclusões sobre a inferioridade feminina e a superioridade do sexo masculino, transformam as ciências em ficção, projetando no mundo animal a imagem da família patriarcal. Para eles a “família” animal, assim como a família humana, tem um macho em sua liderança: provendo e protegendo sua dependente e indefesa esposa e sua prole, e é por isso que ele é superior.

        Mas na verdade, os machos não são de maneira nenhuma superiores às fêmeas, nem eles são os “protetores” e “provedores” das fêmeas e de suas crias. Pelo contrário, a sexualidade masculina no mundo animal é um empecilho para o desenvolvimento de tais funções. Entre algumas espécies de animais há uma periferia de machos circulando em torno de um núcleo central de fêmeas com as suas crias, e de forma indireta eles funcionam como um alarme quando surge algum perigo. Mas os animais machos não lutam para proteger as fêmeas e a prole, eles lutam em defesa de suas próprias vidas. No mundo animal, cada animal adulto se defende e pega seu próprio alimento. A única exceção são as fêmeas com filhotes, que além disso também alimentam suas crias e lutam para defendê-las. Isso não tem a menor semelhança com a família patriarcal na nossa sociedade, onde um macho “provedor” governa a fêmea e sua prole.

        Na natureza, são as fêmeas que determinam se elas querem ou não admitir o macho em seu meio, e quando essa admissão acontece só dura enquanto permanece o bom comportamento dele e enquanto as fêmeas acham essa presença conveniente. Isso é confirmado pelo fato de que quando a fêmea está gestando e após dar à luz, ela é deixada totalmente em paz pelos machos. Durante todo seu ciclo de vida as fêmeas permanecem completamente auto-suficientes, elas mesmas provendo e protegendo as crias sem a assistência masculina. Por tanto, retratar a fêmea como uma criatura dependente e incapaz que não pode sobreviver sem ser provida e protegida por um macho fazendo o papel de um marido e pai, é uma deturpação grosseira da vida e do comportamento animal. A família patriarcal é exclusivamente uma instituição humana que, aliás, surgiu bem tarde na história social da humanidade.

      • Gabriella

        As mulheres não são dependentes de uma base masculina para formar uma sociedade feminina, mas os homens precisam de uma base feminina para formarem sua sociedade masculina. É um fato observável que os homens dependem enormemente das mulheres para sua própria existência e para seu desenvolvimento pessoal, social e cultural. Como eles sempre estiveram bem cientes dessa dependência e como as mulheres originalmente não eram suas escravas, os homens criaram ao longo dos séculos uma sociedade em que as mulheres são enclausuradas na domesticidade, têm seu desenvolvimento pleno atrofiado, sua personalidade reprimida, suas reações restringidas e sua individualidade negada, são tornadas dependentes por meio do dinheiro e onde para sobreviverem as mulheres devem servir os homens através da escravidão sexual, reprodutiva e da maternidade; fornecendo cuidados, conforto e apoio emocional, admirando, alimentando o ego masculino; executando tarefas domésticas repetitivas, intermináveis e sem nenhum retorno (que são absolutamente necessárias para que os homens estejam “livres” para disputar poder e status no mundo do dinheiro e do trabalho) e realizando funções subalternas e auxiliares às dos homens nos vários setores do sistema patriarcal-capitalista.

        Os homens criam e mantêm a opressão e a exploração das mulheres e da natureza como uma base para sustentar sua sociedade masculina, repressora, destrutiva, insustentável, artificial e sem sentido. Eles não amam as mulheres, eles gostam dos serviços desempenhados pela mulher-escrava criada pelo homem: a mulher mutilada, deformada por ele, que é considerada bela, “feminina”, delicada. E para conseguir o que querem, os homens praticam todo tipo de abuso: invadem os espaços das mulheres como se eles tivessem direito a tudo, fazem assédios morais e sexuais, insistem abusivamente para “ganhar pelo cansaço” e fazer as mulheres cederem aos caprichos deles; fazem abusos emocionais e manipulação psicológica, culpam as mulheres por qualquer coisa, intimidam, ameaçam usar de violência física, humilham; violentam psiquicamente, fisicamente e sexualmente; forçam sexo, gravidez e maternidade às mulheres e as induzem a ser cuidadosas e complacentes com eles; desqualificam as mulheres e negam ou limitam seu acesso a informações, à educação, ao conhecimento e aos avanços sociais e culturais; sobrecarregam as mulheres com trabalho e, assim, criam tempo de descanso e lazer para eles mesmos às custas delas; controlam o dinheiro, retendo-o e limitando o acesso das mulheres a ele, dominando as decisões sobre o uso do dinheiro e literalmente roubando as mulheres; separam as mulheres, geram competições entre elas e as colocam umas contra as outras, para impedir que as mulheres se unam e então eles possam continuar dominando.

      • Gabriella

        Nós mulheres não precisamos de abusos, nem de guerras, nem de Pátrias, nem de Sistemas Monetários ou de Classes/Castas. Não planejamos nem criamos nada disso, não temos uma natureza gananciosa, sedenta de poder e auto-destrutiva. Nós protegemos e preservamos a vida ao invés de escravizá-la e destruí-la, como os homens. Temos capacidade de empatia e amor. Pois somos verdadeiramente humanas, aperfeiçoáveis. Somos inteligentes, emocionantes, corajosas, criativas, inovadoras, revolucionárias, temos à nossa disposição toda a nossa imaginação maravilhosa e expansiva.

        “É óbvio que na sociedade Ocidental, pelo menos, o culto da inferioridade das mulheres é um produto da nossa educação Judaico-Cristã e não é natural nem inato na espécie humana. Na realidade, é o inverso do arranjo usual da natureza. Na natureza, a fêmea é o pilar mais importante que sustenta a vida, o macho é apenas o ornamento, a “reflexão tardia”, o adjunto sexual dispensável. Observe com que cuidado a fêmea de toda espécie é protegida e abrigada e preservada pela natureza. É a fêmea, de acordo com naturalistas, biólogos e geneticistas humanos, a quem é dada a camada protetora, a plumagem camuflada, o suprimento reserva de alimentos, o metabolismo mais eficiente, os órgãos mais especializados, a maior resistência às doenças, a imunidade interna a determinadas doenças específicas, o cromossomo X extra, o cérebro mais complexo, o coração mais forte, a vida mais longa. No plano da natureza, o macho não é mais que uma “gônada glorificada”. A fêmea é a espécie.” O Primeiro Sexo, Elizabeth Gould Davis

        É muito verdade que nós somos íntegras de acordo com a nossa constituição genética. Somos inteiras e mais fortes que os homens desde a nossa formação cromossômica, somos mais racionais, temos maior capacidade intelectual, maior conexão entre os dois hemisférios do cérebro, melhores habilidades sensoriais e cognitivas, maior resistência a todo tipo de doença e adversidades e vivemos mais. O próprio modelo de ser humano é feminino: as mulheres são a humanidade. O macho é uma anomalia, uma mutação deficiente da criatura feminina original. Porque o cromossomo Y que produz machos é um erro genético, um acidente da natureza, é uma deformação retorcida e degenerada do cromossomo X feminino. Por causa disso, o cromossomo masculino não é recombinante, o que significa que só é passado de macho para macho. O que é interessante, porque isso não acontece com as mulheres: todo o nosso material genético combina, de modo que tudo sobre nós, geneticamente falando, evolui constantemente ao longo das gerações. Nós não temos nenhum peso morto não recombinante como os homens.

      • Gabriella

        Os homens são biologicamente mais frágeis que nós, têm uma sensibilidade muito limitada, são totalmente egocêntricos e inaptos para a vida em sociedade, apresentam hábitos e comportamentos danosos a todos ao seu redor, inclusive a si mesmos. É uma tendência natural da evolução eliminar o sexo masculino. Sim, as espécies evoluídas não possuem mais o macho, pois as fêmeas serão capazes de produzir filhas sem a contribuição do macho. E essa é a verdade da evolução da espécie humana, já que os homens são cada vez mais desnecessários, até para a reprodução. Então, só resta a nós mulheres nos centrarmos em nós mesmas, retomarmos o controle das condições materiais de nossas vidas, demolirmos o sistema masculino, curarmos o mundo e conduzirmos os caminhos de nossa própria evolução.

        “Não é coincidência que os lobos e coiotes, os ursos e as mulheres rebeldes tenham reputações semelhantes. Todos eles compartilham arquétipos instintivos que se relacionam entre si e, por isso, tem a reputação equivocada de serem cruéis, inatamente perigosos, além de vorazes.” Mulheres que correm com lobos

        Nós mulheres precisamos nos re-conectar com a nossa própria natureza profunda e selvagem. Só assim nos relacionaremos novamente de forma plena e harmoniosa com nosso próprio ser, umas com as outras e com o restante da natureza, com todo o universo; em vez de continuarmos presas, amarradas aos homens e ao mundo masculino totalmente artificial e auto-destrutivo que eles constroem.

        Quando nós reafirmamos nossa conexão com nossa natureza selvagem e profunda, recuperamos nossa vasta integridade sufocada, dividida e destroçada pelo patriarcado, delimitamos nossos próprios limites, encontramos nossa própria voz, agimos e falamos em nossa própria defesa, nos conscientizamos; reconhecemos e abraçamos nossas verdadeiras capacidades, nosso verdadeiro ser e o de nossas irmãs; habitamos nosso corpo com orgulho e segurança, nos harmonizamos com nossos ciclos e processos, aguçamos nossas percepções e abrimos nossos olhos para novos tipos de percepções que estavam adormecidas; despertamos nossa dignidade própria e mantemos o máximo de integridade e consciência possível. Nossa natureza selvagem e mais profunda é a nossa base: nossos pensamentos, sentimentos, sonhos, ideias e lembranças mais antigas; é a fúria diante da injustiça, a confiança na sabedoria feminina visceral, que ficou perdida e esquecida durante muito tempo, mas que sempre esteve aqui, dentro de cada uma de nós; é a nossa necessidade de conhecer, de perambular e de experimentar o mundo e também é o desejo de voltar para casa; é a chama interior que é a fonte de nossa força e energia, que nos move e nos faz buscar cada vez mais a verdade, a célula brilhante que contém todos os conhecimentos instintivos e necessários para nossa vida.

  • Laura

    Meninas, por favor, um minuto da atenção de vcs! Cara, eu to empolgada, MAS TUDO FAZ SENTIDO ! É como se minha vida estivesse sendo encaixada num quebra cabeça, é como se eu tivesse encontrado A LUZ! Meninas, há tempos estudo Marxismo, e eu nunca consegui ver nada mais claro que o dinheiro é uma ABERRAÇÃO ! Pra que pagar pra viver no planeta, pra que vivermos como escravos, pra que uma cultura que é competitiva, excludente e alienada (LEMBRANDO QUE SÓ PODEMOS TRABALHAR POR CAUSA DE OUTRAS MULHERES, PQ SENÃO NEM ESSA MERDA PODERÍAMOS)! Somos deusas selvagens feitas de luz, e moramos em cidades de cimentos que não se pode nem ver as estrelas! E sobre a questão psicológica homem – mulher, tbm tenho estudado pq a maioria das mulheres são sempre PISADAS pelos homens, as mulheres só existem quando tem um relacionamento,, nos filmes o cara sempre consegue pegar todas (elas nunca falam não), pq as próprias mulheres competem entre si porém qndo crianças amam umas às outras! E é claro , é isso , Patriarcado !!!!! E digo MUITO MAIS! Tenho pesquisado , os próprios homens são INFELIZES na sociedade patriarcal, pq eles tem oq desejam, ou seja, nossa domesticação, eles nos domesticaram por isso perderam o desejo por nós, nós não podemos ser domesticadas pq assim eles ficam felizes pq querem tentar nos foder e não sabe se vão conseguir !!!!! E tudo isso tem a ver com BIOENERGÉTICA e Complexo de ÉDipo, por favor pesquisem !!!! A Bioenérgitca tem como objetivo analisar a psicologia através do corpo, e nós civilizados temos medo, portanto não estamos com os pés no chão, não respiramos profundamente, não sentimos que estamos no mundo ! Isso tem a ver com a ilusão monetária de Nacionalidades (eu tenho a ilusão de que sou de um país e não do planeta), com os papéis sociais do Capitalismo. Sobre a questão dos Genes, indico um livro FABULAR chamado MULHERES QUE CORREM COM OS LOBOS, lá mostra o quanto SOMOS LEAIS E , ÍNTEGRAS de acordo com nossos GENES, ou seja, NÃO PRECISAMOS DE CHANTAGENS EMOCIONAIS OU ABUSOS COMO FAZEM OS HOMENS DEVIDO À SUA DEBILIDADE GENÉTICA ! Lobos são matriarcais, elefantes, abelhas, gatos, a grande maioria dos mamiferos, pesquisem !!!! Acho muito cruel matar homens, mas é isso ,nós temos que NOS UNIR E CRIAR UM NOVO MUNDO e não OBEDECER A HOMEM NENHUM E NEM CAIR EM CHANTAGEM EMOCIONAIS, JAMAIS! SAGRADO FEMININO ACORDE!!!!!!!!!!!!! Por favor me escrevam .

    • Laura

      E PORQUE AS MULHERES MENSTRUAM JUNTAS ??????????????? PESQUISEM !!!!!!

      • Laura

        Sou Mulher e não Troféu

        Também posso sumir,
        Desaparecer na calada da noite.
        Te deixar no vazio,
        Dar-te a solidão como açoite.
        Tão seguro de si,
        Achou que eu comia em sua mão.
        Sem jamais imaginar
        Que ainda sou dona do meu coração.
        Não sou brinquedo de ninguém
        Por mais que se venha a gostar.
        Estar contigo é sempre bom
        Mas não esqueci de me amar.
        Com meus sentimentos não jogue,
        Sou mulher e não troféu.
        Trate-me com respeito
        Pra não provar do meu fel.
        Quando enfim amadurecer
        Venha me procurar.
        Torne-se um homem de verdade
        Pra que eu possa te amar.

    • Rebecca

      Laura, tão bom saber que existem mulheres como você *_*
      Mulheres que correm com os lobos é MAGNIFICO MESMO, acabou se tornando minha biblia, toda mulher deveria ler para descobrir o que realmente somos, não aquilo que o patriarcado diz que somos!
      Se quiser adoraria conversar com você, meu email é lilithlinda20@gmail.com

    • Marília

      Não vem defender Karl Marx cara, a Valerie não tem nada a ver com essa merda de marxismo, em nenhum sentido, e Karl Marx foi só mais um homem de merda, mentiroso e mau caráter e incoerente em tudo o que documentou, um homem doente e imbecil que se tivesse sido abortado, o mundo seria pelo menos um pouco menos estúpido.
      Ver feministas que se misturam com comunismo realmente me enche de decepção e amargura. O que é que vocês vêem de tão salvador num livro que um dos maiores filhos da puta da história escreveu inteiramente baseado em mentiras e falácias, um livro tão ridículo que nem ele mesmo teve a cara de pau de publicar enquanto estava vivo, já que foi provado que estava completamente errado?
      E a questão nem é criticar o comunismo em si..
      Será mesmo que vocês mulheres não conseguem ter o discernimento de que nenhuma corrente construída por homens, seja ela filosófica, política, religiosa ou de qualquer outro carater, NÃO inclui o sexo feminino?
      Eu não consigo entender como mulheres feministas batem o pé para perpetuar posicionamentos masculinos com os quais elas pensam que se identificam.
      Por quê? Por que fazem isso?

  • Line

    …O apelo maior da propaganda de absorventes é transformar a menstruação em invisível…

    …Desprezada e negligenciada nao é de estranhar que a menstruação revide. A TPM (tensão entre patriarcado e menstruação) é a expressão do conflito que nós mulheres vivemos…

  • May

    Quando, no fim dos anos 60, explodiu o rugido da ira feminina suprimida, rejeitada e negligenciada, as mulheres começaram a exprimir um pouco de sua raiva pessoal e de sua fúria divina, e começou a brotar, de uma cornucópia de auto-expressão feminina, arte, literatura, teatro e filosofia. As mulheres começaram a ler outras mulheres, a ouvir outras mulheres, a ver outras mulheres, a amar, a apreciar, a valorizar, a alimentar outras mulheres, a se preocupar com outras mulheres. A irmandade começou a se reunir. Como escreveu Monique Wittig em Les Guerillères:

    “Houve um tempo em que você não foi escrava, lembre-se disso. Você andava sozinha, repleta de alegria, tomava banho no mar com o ventre nu. Você diz que perdeu completamente a lembrança disso, lembre-se… diz que não há palavras para descrever isso, que isso não existe. Mas lembre-se. Faça um esforço para se lembrar. Se não conseguir, invente.”

  • bruno

    A única conclusão que posso chegar, tanto ao que motivou o manifesto, quanto aos comentários ainda mais radicais que o próprio manifesto, é que são reações proporcionais a um mundo que é predominantemente masculino. Valores masculinos. Estética masculina. Expectativas masculinas. Imposição masculina. Claro que já foi muito pior séculos antes, ou mesmo décadas atrás. Mas viver frequentemente sentindo danos físicos e emocionais de um ambiente hostil, é algo inimaginável pra alguém cheio de privilégios. (ainda mais se for branco, de classe média de onde provém a ideologia dominante)

  • Adrik

    Onde você conseguiu o original? Queria lê-lo em inglês, você poderia me dizer se vc o tem em pdf ou em livro físico?

    Btw, ótima tradução!

  • Francine

    Eu amo vocês,a gente devia montar um grupo e falar mais sobre essa obra.

  • Eu

    Um livro que durmo embaixo do meu travesseiro. Só li verdade, e inclusive, meu pai se enquadra em tudo que o livro se refere.

    Eu odeio homem e entrarei em celibato como protesto. São asquerosos, nojentos, imbecis e a encarnação do mal!
    Homem ñ vale nada.

    Sou misândrica com orgulho, mas ñ sou feminista, reconheço que existam mulheres tão ruim quanto eles. Sou bem consciente do meu ódio.

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